
O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, voltou a defender o adiamento do leilão das redes 4G no Brasil.
Segundo o jornal Valor Econômico, o executivo teme que os investimentos na quarta geração da telefonia móvel (4G) comprometam a expansão, ainda em curso, das redes de celular da terceira geração (3G).
Em entrevista ao jornal, Valente declarou que o governo precisa abrir as discussões sobre leilão das frequências de 2,5 gigahertz (GHz) que serão utilizadas na nova tecnologia.
Por determinação do governo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem prazo até abril de 2012 para leiloar as licenças de quarta geração.
O objetivo do governo é ter os novos serviços disponíveis até 2014, pelo menos, nas 12 cidades que vão sediar os jogos da Copa do Mundo.
“Devemos ter a preocupação com os eventos esportivos, mas devemos fazer isso de uma maneira ordenada”, disse Valente, ao Valor Econômico.
As ponderações do presidente da operadora no Brasil estão relacionadas à capacidade de investimento da Vivo, empresa do grupo, que ainda implementa redes 3G junto às demais operadoras do país.
Valente não é o único a defender o adiamento.
Há duas semanas, o presidente da TIM, Luca Luciani, defendeu o adiamento do leilão das frequências. Proposta que foi rebatida na mesma semana pela operadora Claro.
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