CONTRA-ATAQUE

TIM: Anatel não é isenta 6g5t4c

Operadoda diz que Anatel fez uma reconstrução de "relatos de quedas de chamadas" e a transformou numa "suposta ação" criminosa, sem oferecer espaço para a TIM oferecer uma contraprova. 4pn6w

08 de agosto de 2012 - 10:46
Blue Man Group: "Aqui vai uma cara de mau para a Anatel". Foto: TIM.

Blue Man Group: "Aqui vai uma cara de mau para a Anatel". Foto: TIM.

O diretor de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, desqualificou nesta terça-feira, 07, o relatório da Anatel que acusa a operadora de derrubar propositalmente as ligações de clientes do plano Infinity no Paraná.

“Há erros tão grandes nesse relatório que me parece que o trabalho não está sendo feito de forma muito isenta”, afirmou o diretor da TIM.

Para Girasole, o documento da Anatel fez uma reconstrução de "relatos de quedas de chamadas" e a transformou numa "suposta ação" criminosa, sem no entanto oferecer espaço para a TIM oferecer uma contraprova, procedimento tido como padrão.

"Se essa ação for comprovada, é crime. Se não for, indica que a qualidade dessa fiscalização não teve o nível que a Anatel costuma ter", acrescentou Girasole, sem dar indicações dos motivos que poderiam estar por trás da decisão da agência reguladora.

Segundo relatório da Anatel, o índice de queda dos usuários do plano - cuja cobrança é feita por ligação e não por minutos - é quatro vezes maior do que o volume de interrupção nas ligações de outros usuários.

Ao todo, foram registradas 2 milhões de chamadas desligadas, gerando um gasto extra aos consumidores de cerca de R$ 550 mil no total.

“A queda de chamada pode depender de vários aspectos: por causa da rede que a origina, que a recebe. Outro fator: queda de chamada por falta de bateria no celular, isso não pode ser considerado problema de rede. Tem uma série de elementos que esse relatório não considerou", explicou o diretor de assuntos regulatórios da TIM.

O estudo da Anatel foi entregue ao Ministério Público do Paraná, que pediu a suspensão das vendas de planos da operadora no estado, o que poderá ser decidido nesta quarta-feira, 08, pela 11ª Vara Cível de Curitiba.

O Paraná responde por 5,42% do mercado de telefonia no Brasil.

Nesse mercado, a líder é a TIM, com 49,69% de participação, seguida por Vivo (19,13%), Claro (18,99%) e Oi (11,65%).

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