MÃO DE OBRA

Le Wagon: pague o curso quando tiver um emprego 244n21

Mais uma instituição adota o modelo Income Share Agreement (ISA) para pagamento. 13554j

05 de março de 2020 - 15:57
Aprenda a programar agora, pague quando puder. Foto: Pexels.

Aprenda a programar agora, pague quando puder. Foto: Pexels.

A rede de escolas de programação sa Le Wagon adotou o modelo de Income Share Agreement (ISA) para uma leva de cursos no Brasil.

Uma tendência em alta, o ISA significa que o aluno faz o curso, mas só paga quando tiver encontrado um emprego acima de determinada faixa salarial.

No caso da Le Wagon, um valor de 15% a 18% de seu salário, quando esse for acima de R$ 3 mil. 

Caso essas condições não sejam atendidas em um prazo de cinco anos, a dívida deixa de existir. 

A Le Wagon pretende formar 100 profissionais no Brasil por meio do ISA, que vale para cursos presenciais de desenvolvimento web em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte a partir de abril.

A formação será oferecida em nove semanas (intensivo) ou 6 meses (meio-período).

“O mercado de trabalho está extremamente deficitário em perfis de programadores e, por isso, queremos democratizar essas profissões do futuro, derrubando as barreiras financeiras”, afirma Mathieu Le Roux, co-fundador do Le Wagon na América Latina.

O modelo de financiamento é também relativamente seguro para a Le Wagon. Ao oferecer uma formação “grátis”, a empresa assegura uma grande procura, podendo selecionar bons alunos, com uma taxa de êxito potencial alta.

Presente em 38 cidades e 20 diferentes países ao redor do mundo, a multinacional sa afirma ter um índice de recolocação profissional após três meses na faixa dos 90% entre 7 mil formados. No Brasil desde 2016, a empresa formou 500 alunos.

Outra prova que o modelo tem potencial no Brasil é que investidores estão colocando dinheiro para valer nele.

Na semana ada, a Trybe, uma escola de formação em desenvolvimento de software baseada no modelo ISA fundada há seis meses levantou nada menos que R$ 42 milhões.

A empresa tem a meta de fechar 600 alunos formados até o final do ano. A Trybe começa a cobrar os alunos depois que eles obtém um salário de R$ 3,5 mil.

A Trybe teve 4,8 mil inscrições de pessoas interessadas em estudar na turma de janeiro, porém menos de 100 delas foram aprovadas, uma taxa de ingresso similar à de processos seletivos de universidades públicas. 

Até 2021, a startup, que atualmente tem hubs em Belo Horizonte, São Paulo, Itajubá e Florianópolis, além de operar em mais 12 cidades na modalidade sem hub, projeta alcançar a marca de 3 mil estudantes.

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