A Zenvia fechou o ano ado com um faturamento de R$ 960 milhões, aumento de 19% em comparação com 2023. 3r14l
Essa é a boa notícia. A má é que o lucro caiu 10%, para R$ 345 milhões, o que a empresa atribuiu a maior participação da linha de negócios de envio de SMS na receita, assim como menores margens na área de software para comunicação.
A área de SMS (o que a empresa chama de aaS e é o negócio tradicional da Zenvia) cresceu nada 25%, enquanto as novas áreas, oriundas de aquisições nos últimos anos, cresceram 8%.
Os resultados trazem alguns pontos de interrogação sobre o futuro da Zenvia, que no começo do ano anunciou uma virada de rumos, incluindo inclusive a possibilidade de vender o negócio de SMS e apostar as fichas no chamado Zenvia Customer Cloud, uma solução que integra diferentes aquisições.
“A IA deixou de ser uma promessa e se tornou a base da nova era de relacionamentos entre marcas e consumidores. Por isso, o Zenvia Customer Cloud — que a a ser o nosso core business — nasceu com a inteligência artificial em seu DNA”, aponta Cássio Bobsin, CEO da Zenvia.
O Zenvia Customer Cloud já foi adotado por aproximadamente 6 mil empresas, das quais 20% são clientes internacionais, mas gerou apenas R$ 180 milhões em receitas em 2024.
Apesar da aposta, porém, a participação da área de soluções de comunicação na nuvem na receita ficou um pouco abaixo de 20%, o que é menos do que os 30% do começo do ano, quando a Zenvia anunciou uma mudança de rumos.
VIRADA
Numa entrevista ao site Brazil Journal em janeiro, Bobsin anunciou um corte de 15% no time (algo em torno de 150 funcionários) e disse estar avaliando vender o negócio de SMS.
Foi uma revelação de impacto, porque a Zenvia foi fundada em 2003 com foco nesse mercado, que permite que empresas façam o disparo em massa de SMS, para fazer coisas como autenticação de dois fatores numa abertura de conta bancária.
Como qualquer um que tem um telefone sabe, o SMS não chega a ser exatamente uma tecnologia da moda e a quantidade de casos de uso está caindo há algum tempo já.
Provavelmente tendo isso em conta, a Zenvia investiu em uma série de aquisições, das quais a maior foi a Movidesk, uma companhia catarinense que oferece soluções de help desk e service desk como serviço, comprada por R$ 611 milhões em 2022.
Com esse um mix de soluções, e um discurso afiado com direito a uma estética futurista, a Zenvia abriu capital em julho de 2021 na bolsa americana Nasdaq, um fato inédito para uma empresa brasileira desse porte.
O problema é que desde então as ações caíram muito, indo de um preço inicial de US$ 19 para US$ 1,30 hoje (a metade do valor de janeiro).
O problema todo é que os investidores veem a Zenvia como um player de SMS (o que, pelo menos nos resultados, é verdade), o que leva a um tipo de avaliação do potencial do negócio muito inferior aos de empresas de software.
]]>A Nuvini, holding brasileira especializada na aquisição de empresas de software as a service (SaaS), realizou a compra da Munddi, o oitavo negócio da história da empresa.
Não foram revelados valores. A Muddi é de São Paulo e desenvolveu uma plataforma digital voltada para conectar marcas, lojas e consumidores, com foco no pequeno e médio varejo e indústrias.
A empresa possui aproximadamente 9 mil marcas cadastradas, 500 mil lojas participantes e mais de 20 milhões de consumidores impactados desde sua fundação.
A adquirida já funciona interligada com outras empresas da Nuvini, voltadas para vendas e marketing digital, como a Mercos, Onclick e Leadlovers.
A Nuvini andava quieta. Essa é a primeira compra depois da abertura de capital na bolsa americana Nasdaq, em 2023. O plano é fechar mais quatro ainda neste ano, revela o site Neofeed.
A Nuvini foi criada em 2019 por Schurmann, inspirado no modelo canadense da empresa Constellation Software, no qual busca empresas rentáveis e com potencial de crescimento, mantendo os fundadores à frente dos negócios e preservando a cultura da empresa.
Pierre Schurmann possui vasta experiência no ramo de investimentos. O executivo criou a Bossa Nova, uma venture capital que investe em startups de todo o Brasil, com foco em B2B e SaaS, e esteve à frente da companhia por 12 anos, criando, na sequência, a Nuvini.
Schurmann afirmou, em entrevista ao Neofeed, que a Nuvini possui US$ 127 milhões para futuras aquisições, dos quais US$ 34 milhões já estão empenhados na compra das quatro empresas de 2025. Parte desse dinheiro veio de um aporte de US$ 15 milhões realizado por 11 investidores no início do ano.
Em 2024, a empresa teve uma receita líquida de R$ 193 milhões, uma alta de 14,4% em relação a 2023. Muito desse crescimento se deu com o aumento de s SaaS, maior retenção e crescimento na base de clientes.
A empresa vem registrando aumentos e revertendo um prejuízo de R$ 189,2 milhões, registrado em 2023. Atualmente, a empresa está avaliada em US$ 38,6 milhões, com uma desvalorização de 82,5% de suas ações no acumulado de 2025.
]]>A OpenAI, criadora do ChatGPT, anunciou a compra da startup io, de propriedade de Jony Ive, o pai dos modelos de iPhone, Apple Watch e MacBook Air, pelo maior valor de sua recente história: US$ 6,4 bilhões (cerca de R$ 36 bilhões).
Ive irá cuidar da área criativa e de design da OpenAI e assumirá as equipes de pesquisa, engenharia e produtos, com foco no mercado de hardware aliado à inteligência artificial (IA), algo que a empresa de Sam Altman tanto almeja.
O time de 55 engenheiros da io, tratado por eles como um coletivo, irá se juntar à equipe da OpenAI para criar produtos baseados em sistemas de IA geral, algo como quando a máquina suprirá as habilidades cognitivas do ser humano.
A expectativa de Ive e Altman é colocar no mercado um primeiro produto ainda em 2026.
Jony Ive é considerado uma lenda no mundo do design tecnológico. Em 2019, ele deixou a Apple para criar a LoveFrom, empresa que trabalhou em projetos da Christie's, Airbnb e Ferrari. Na mesma Airbnb, Ive prestou consultoria, em 2020, na área de contratações e produtos.
A io foi fundada há cerca de um ano, em conjunto com ex-alunos da Apple: Scott Cannon, Tang Tan e Evans Hankey. Ive será a cabeça dos novos projetos da OpenAI, mas continuará atuando de forma independente na LoveFrom.
A empresa de Sam Altman já possuía uma participação de 23% na io. Agora, a transação definitiva será fechada com troca de ações.
O curioso é que a negociação ocorreu semanas após Altman comprar a ferramenta de codificação assistida por IA da Windsurf, por US$ 3 bilhões, o que mostra a ambição de seu criador em ter a maior empresa de tecnologia do mundo.
Hoje, o ChatGPT já rivaliza diretamente com o Google. A OpenAI foi avaliada recentemente em US$ 300 bilhões, e entrar no mundo de dispositivos é o próximo o para a empresa assumir de vez o protagonismo no tão concorrido mercado de IA.
]]>Você já pensou em contratar um ghostwriter? Se a ideia de publicar um livro já ou pela sua cabeça, mas faltou tempo, técnica ou organização para começar, talvez seja hora de considerar essa possibilidade. Escrever um livro não precisa — e muitas vezes nem deve — ser um projeto solitário. É aí que entra o ghostwriter: o profissional que escreve sob encomenda, com base no seu conhecimento, mas sem a obra.
Sou ghostwriter há anos, e minha missão é transformar a experiência de especialistas em conteúdo autoral, coeso e com propósito. Atuo ao lado de médicos, advogados, empresários, executivos e influenciadores que desejam publicar um livro para fortalecer sua autoridade, aumentar a presença digital ou abrir novas portas profissionais. Muitos desses autores adiaram o projeto por anos. Quando percebem que não precisam escrever sozinhos, tudo muda: o livro deixa de ser apenas uma ideia e a a ser tratado como um plano concreto, com cronograma, estratégia e objetivos definidos.
O que é um ghostwriter e o que esperar desse trabalho
Ghostwriter é o profissional responsável por escrever em nome de outra pessoa. Isso vale para livros, artigos, discursos, e-books e até perfis em redes sociais. No caso de um livro, o processo começa com entrevistas profundas, onde capto sua visão, trajetória e argumentos centrais. Depois disso, estruturo a narrativa, organizo os capítulos e conduzo toda a parte técnica da escrita — sempre respeitando a sua voz e autenticidade. É uma produção feita a quatro mãos.
Esse modelo de escrita ainda é pouco compreendido no Brasil, mas vem ganhando espaço. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o setor de publicações sob demanda — que inclui auto publicações e editoras independentes — cresceu 15% em 2023, com destaque para o segmento de não ficção. Isso reflete o crescimento de um movimento claro: o de especialistas que usam o livro como ferramenta de posicionamento e marketing pessoal.
Publicar um livro gera autoridade. Abre portas para convites de palestras, consultorias, mentorias, parcerias e amplia a visibilidade nas redes. Não se trata apenas de vaidade: mas de consolidar reputação. E, para isso, a técnica narrativa faz toda a diferença. Nos bastidores de muitos best-sellers assinados por especialistas, há o trabalho criterioso desses profissionais que entendem como traduzir conhecimento em uma narrativa envolvente.
Um mercado que movimenta ideias e negócios
Dirijo a Editora Alma e a ALMA, agência especializada em marketing e lançamentos. Nossa atuação com ghostwriting cresceu junto com a demanda por esse tipo de serviço no Brasil. Os clientes chegam com uma bagagem riquíssima, mas com dúvidas sobre como organizar tudo isso em um texto de impacto. É aí que entramos: transformamos conteúdo bruto em uma obra estruturada, com começo, meio e fim.
O mercado editorial se ajusta a essa nova lógica. Editoras boutique, como a nossa, e ghostwriters independentes têm criado soluções específicas para esse perfil de autor: ocupado, experiente, mas sem tempo para escrever. O livro vira parte de uma estratégia maior — de autoridade, de branding pessoal e de impacto social.
Ghostwriting é, sim, uma profissão invisível. Não assinamos as obras, não recebemos os aplausos públicos. Mas o impacto do nosso trabalho é real. Fazemos com que ideias circulem, que conhecimentos se tornem íveis e que histórias ganhem corpo. Escrever a quatro mãos é um processo de confiança e de generosidade intelectual. Você traz a vivência. Eu trago a técnica. Juntos, publicamos algo que tem o seu nome e a sua verdade.
Vale a pena contratar um ghostwriter?
Se você tem uma história para contar, uma tese para defender ou uma metodologia que pode ajudar outras pessoas, vale sim. Um ghostwriter não escreve por você: escreve com você. Organiza, estrutura, entrega. E faz isso respeitando sua voz e seus objetivos.
Mais do que um livro, entregamos uma ferramenta poderosa de posicionamento. E, como qualquer projeto estratégico, ele exige planejamento, investimento e clareza de propósito. O retorno vem em forma de reconhecimento, oportunidades e crescimento.
Se escrever um livro está entre os seus planos, talvez seja hora de começar — mesmo que não seja você quem vá digitar a primeira palavra.
*Por Julyanne Guimarães Amadeu, diretora e fundadora da Editora Alma.
]]>A Sumitomo Rubber do Brasil (SRB), uma das principais fabricantes de pneus no país e responsável pelas marcas Dunlop, Falken e Sumitomo, implementou a plataforma de SWPaaS, da Sawluz, especializada em troca estruturada de dados (EDI, na sigla em inglês).
Com a tecnologia, a SRB deve ganhar mais agilidade de atendimento às montadoras, trocando documentos comerciais padronizados entre empresas de forma eletrônica.
A SWPaaS, em específico, se apresenta como uma solução escalonável e atualizada com as mais diversas necessidades do mercado global, apoiada pela infraestrutura da nuvem AWS.
Entre seus recursos exclusivos estão desde a gestão de supply chain por meio de web EDI até sistemas de alertas e um portal multilíngue para o acompanhamento e rastreabilidade dos intercâmbios de arquivos com clientes e fornecedores espalhados em diferentes regiões do planeta.
Diego Cunha, supervisor de logística da SRB, destacou os vários benefícios trazidos pela adoção da SWPaaS.
"Um dos principais benefícios foi o ganho de confiabilidade no atendimento às montadoras. A agilidade e precisão das informações melhoram nossa programação logística e reforçam nosso compromisso em sermos uma empresa confiável. A plataforma é essencial nesse processo", afirma.
A plataforma, que trafega centenas de notas fiscais eletrônicas por mês na Sumitomo, permite, ainda, o à informação em tempo real e de forma dinâmica, algo fundamental para a localização ágil de dados específicos.
"Consideramos as informações enviadas pelas montadoras para a construção do forecast de produção, o envio e a confirmação dessa informação são primordiais em nossos processos, pois elas são a base para o atendimento a esses clientes", completa o executivo
A Sumitomo Rubber do Brasil (SRB) é a subsidiária brasileira da multinacional japonesa Sumitomo Rubber Industries, fundada em 1909 em Kobe, Japão. A SRB foi estabelecida em 2011 e iniciou suas operações industriais em 2013 com a inauguração de sua fábrica em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, Paraná .
Baseada em São Paulo, a Sawluz possui mais de 35 anos de mercado e é parceira Microsoft, AWS, Taggen, Abes Software, Softex, GS1-NFe, Anfavea e Tecnosinos.
A empresa atende mais de 600 clientes entre montadoras, sistemistas, fabricantes, distribuidores de autopeças e indústria em geral.
Seu portfólio conta com mais de 10 mil empresas trafegando dados em suas soluções, mais de 3 milhões de transações EDI por ano e mais de 27 milhões de KBytes trafegados em sua base de dados.
]]>A Eveo acaba de abrir um data center em Miami, nos Estados Unidos, o seu quinto e o primeiro fora do país.
A ideia do novo centro é oferecer maior capacidade de processamento com preços mais íveis para os clientes brasileiros, e a menor latência possível para um data center fora do Brasil.
Miami é o principal ponto de chegada dos cabos submarinos que conectam o Brasil ao exterior, como por exemplo: Monet, Americas-II e AMX-1.
“Grande parte das fibras ópticas que saem de Fortaleza, Rio de Janeiro e Santos têm como ponto de chegada a região metropolitana de Miami. Isso faz do local a melhor opção para conectividade robusta e de baixa latência fora do Brasil”, explica Lucas Vanzin, Co-CEO da Eveo.
A questão do preço se dá porque é mais barato comprar os equipamentos nos Estados Unidos e mantê-los lá do que importar os mesmos para o Brasil, onde a Eveo já tem data centers em São Paulo, Curitiba e Fortaleza.
A expectativa da Eveo é de que cerca de 20% da demanda atual de clientes utilize a nova operação, que deve se consolidar em pouco tempo como o terceiro principal site da empresa.
“Para um cliente, por exemplo, que precisa de um serviço mais avançado, com maior poder de processamento e armazenamento, e vai precisar desse tipo de equipamento, no Brasil atinge um valor que muitos projetos acabam não se pagando”, avalia Vanzin.
Segundo Vanzin, muitos clientes com uma demanda por servidores mais “parrudos” acaba optando por hospedar um servidor Canadá, França ou na Alemanha, tendo então que se contentar com uma latência pior do que a disponível em Miami.
Com uma década de atuação, a Eveo cresceu 10 vezes nos últimos cinco anos, e encerrou 2024 com crescimento de 60%, superando a projeção inicial de 40%.
Para 2025, a Eveo mantém a meta de atingir R$ 100 milhões em faturamento.
]]>Marcos Galperin, cofundador e CEO do Mercado Livre desde o começo da empresa, está de saída do dia a dia da gigante de e-commerce.
No começo do ano que vem ele vai para o cargo de presidente executivo e o CEO a a ser Ariel Szarfsztejn, atualmente no comando da área comercial da companhia, assume o cargo de CEO.
Szarfsztejn está no Mercado Livre desde 2017 e ou por uma série de áreas, incluindo logística e relações com investidores. Ele tem 43 anos.
O futuro CEO do Mercado Livre fez carreira no setor financeiro e antes de ser contratado pela gigante de e-commerce, foi VP na Despegar, a versão para os países de língua espanhola da América Latina da Decolar.
Galperin tem 53, mais da metade dos quais no Mercado Livre, que fundou em 1999 e comanda desde 2000.
“Ariel é a pessoa certa para liderar a nova fase como CEO do Mercado Livre. Ele possui a capacidade, a liderança e a cultura necessárias para guiar a empresa por muitos anos”, disse Galperin em comunicado.
Em um comunicado, o Mercado Livre explica que Galperin deve focar na evolução do produto, na cultura e no impulso da Inteligência Artificial.
Galperin é um sujeito discreto, casado desde 2000 e com três filhos. Sua família foi proprietária da Sadesa, uma companhia que no seu momento esteve entre as maiores empresas de couro do mundo.
Ele viveu na Argentina até 2002, quando se mudou para o Uruguai, residindo entre Montevidéu e Punta del Este.
Retornou à Argentina em 2015 para apoiar a presidência de Mauricio Macri, mas voltou a se estabelecer no Uruguai em 2020, citando um ambiente de negócios mais favorável.
O Mercado Livre, listado na Nasdaq e líder em e-commerce na região, tem valor de mercado de cerca de US$ 132 bilhões. Neste ano, as ações subiram mais de 50%.
]]>A Unimed Blumenau é uma Cooperativa de Trabalho Médico que iniciou sua trajetória de empreendedorismo há 53 anos, sempre fundamentada em trabalho e na crença do potencial do cooperativismo.
Líder do mercado de planos de saúde do Médio Vale do Itajaí, a Unimed Blumenau é a 47ª melhor empresa do setor de planos de saúde do país, segundo o anuário Valor 1000.
A Cooperativa atua em 11 municípios da região: Blumenau, Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Dr. Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó, com sede localizada em Blumenau.
Atualmente possui mais de 130 mil beneficiários, mais de 900 médicos cooperados, mais de 1700 colaboradores, uma ampla rede credenciada, além de possuir em seus recursos próprios: Programas de Promoção e Atenção à Saúde, Centro de Oncologia, Centro de Diagnóstico por Imagem, 1 Hospital Dia, 1 Hospital Geral, Pronto Atendimento adulto e pediátrico 24h, SOS Unimed e uma rede própria de laboratórios com 7 unidades de coleta e 2 centros de processamento de exames.
A Exímio TI atualmente atua em toda gestão e e do ambiente de banco de dados e Middleware Tasy que é o principal sistema da Unimed Blumenau.
O cliente realizou a troca de equipamento dos servidores de banco de dados onde a Exímio executou com maestria a virada de ambientes, sem nenhuma intercorrência, relata Cristiane F. Gramkow, Gerente Comercial da Exímio TI.
Uma das questões mais importantes para a Unimed Blumenau, é a disponibilidade do sistema e a integridade dos dados. A Exímio vem contribuindo para que a gente consiga garantir um sistema de alta disponibilidade e desempenho condizente com a nossa importância, relata Marciel Meurer, Coordenador de TI e Segurança da Informação.
Em um ano de experiência com a Exímio, estamos muito satisfeitos com o trabalho que vem sendo realizado com essa proatividade em todos os ambientes e agora realizando um grande projeto que é a unificação dos datacenters e das bases de dados após a aquisição do Hospital Santa Catarina pela Unimed Blumenau, afirma Jean Raduenz Gerente de Tecnologia e Inovação da Unimed.
A Exímio desenhou e construiu juntamente com a equipe da Unimed o novo sizing de banco de dados para atender a unificação das bases da Unimed e do Hospital Santa Catarina.
“Para nós, fazer parte deste processo só nos mostra o quanto nossa equipe esta preparada e possui domínio para construir projetos em cliente de grande porte”, relata Cristiane.
Jean ainda pontua o quanto a Exímio consegue impactar na produtividade da equipe de TI: “Nossa equipe consegue direcionar o tempo para outros projetos, deixando a responsabilidade com a Exímio de manter a estrutura funcionando. A equipe da Exímio, tem propriedade e domínio sobre o serviço que realizam. Além de estarmos satisfeitos com todas as entregas técnicas, também estamos satisfeitos com o o a troca de informações, ideias e negociações que realizamos.”
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]]>Rui Botelho, novo presidente da SAP Brasil, garantiu que a companhia não vai mais estender a data do fim do e do ECC, versão on-premise do sistema de gestão da companhia, prevista para 2030.
“A gente não tem nenhuma intenção, nenhuma conversa, nenhuma discussão, nada sobre mudar essa data. Eu tenho sido muito direto com os clientes porque existem rumores, ruídos dizendo que a SAP vai estender. Isso não existe. A gente não vai estender”, afirmou Botelho.
Recentemente, analistas do Gartner levantaram a possibilidade da SAP prorrogar esse prazo porque uma parte importante dos clientes não estaria convencida a embarcar nos custos e dificuldades da migração para o S/4 Hana, versão em nuvem e mais recente do sistema.
Com a expectativa de que 24% da base de clientes da alemã chegue a 2030 ainda usando o ECC, os analistas levantaram a hipótese de que a multinacional não iria querer perder a receita de e para provedores terceirizados.
A SAP já fez uma prorrogação desta data antes. O anúncio original do fim do e geral era 2025. Em 2020, foi anunciado o prolongamento para 2027.
Alguns clientes que ficaram no ECC nas versões de 0 a 5 já vão ficar sem manutenção e e no final deste ano. Aqueles que estão nas versões 6, 7 e 8 têm e, manutenção e atualizações como as da reforma tributária até 2027.
Depois de 2027, essas empresas têm a opção de pagar um adicional para seguir mantendo a manutenção e e até 2030, mas sem corrigir novos problemas e entregar novas capacidades, novas funcionalidades ou novas obrigações legais.
Para o caso específico dos clientes que aderirem ao S/4 Hana mas não conseguirem terminar a migração até dezembro de 2029, a companhia lançou o “SAP ERP, private edition, transition option”, um serviço que poderá ser contratado só em 2030.
Na prática, esses (possivelmente poucos) clientes poderão rodar seu ECC na nuvem da SAP enquanto estiverem acabando de fazer a migração.
“Não é e, não é manutenção. Vamos dar a hospedagem e cuidar do ECC dele. Então, se tiver bug, se tiver algum problema, vai estar dentro do contexto dessa nuvem e a gente vai continuar dando esse e para ele enquanto ele fizer essa transição. Agora, se ele não estiver fazendo essa transição, não faz nenhum sentido”, explicou Botelho.
O presidente da SAP Brasil ressaltou que cada empresa tem o seu tempo para fazer a migração e alguns clientes são muito complexos, mas não será possível seguir estendendo o e e manutenção do ECC.
“Os clientes que já foram para a nuvem e estão no S/4 exigem a continuidade da inovação que estamos trazendo para essa plataforma. E não dá mais para a gente manter as duas. O S/4 está fazendo 10 anos e temos mais cinco anos pela frente, então são 15 anos de transição. Um tempo bastante razoável para se fazer essa migração”, destacou Botelho.
Durante o SAP Sapphire, evento anual da empresa que aconteceu em Orlando entre os dias 20 e 21 de maio, a SAP anunciou uma série de novidades com voltadas para a inteligência artificial, que só podem ser usadas pelos clientes que têm aplicações na nuvem.
“Se você não estiver com os dados na nuvem, como é que você explora a IA? É tecnicamente inviável. Tudo isso que estamos vendo aqui está disponível, mas tem gente que não vai ter. Do ponto de vista competitivo, esses clientes ficam muito atrás nas suas próprias indústrias. Então, o futuro é a nuvem, não tem outro caminho”, enfatizou Botelho.
No Brasil, a SAP já tem mais de 400 clientes no Rise with SAP, programa voltado para a oferta do S/4 Hana em nuvem privada com uma camada de serviços (em setembro, o número era 314).
Já no Grow with SAP, iniciativa da multinacional voltada para a adoção do S/4 nas empresas em crescimento, são mais de 100 clientes no país.
*Luana Rosales participou do SAP Sapphire, em Orlando, a convite da SAP.
]]>Seis pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, divulgaram uma invenção intitulada LegoGPT, um modelo de IA generativa que, a partir de comandos textuais, determina todas as peças de Lego necessárias para montar a estrutura desejada.
O código e a demonstração da solução estão disponíveis publicamente, o que significa que entusiastas de Lego podem testá-lo em casa.
Embora os resultados ainda estejam limitados a cerca de 20 categorias, incluindo itens básicos como cadeiras, violões, barcos, trens e carros, os pesquisadores estão trabalhando para ampliar as capacidades do modelo para categorias mais complexas.
A ideia é que a ferramenta possa servir como base para diversas aplicações no mundo real, como arquitetura e design de produtos.
Atualmente, a tecnologia usa um modelo de linguagem LLaMA-3.2-Instruct-1B, da Meta, que pode ser considerado uma espécie de ChatGPT de código aberto.
Para ensinar o modelo a criar estruturas de Lego, os pesquisadores o treinaram com um banco de dados contendo 47 mil construções de Lego e 28 mil formas 3D únicas.
Após criar um modelo 3D, a IA precisa verificar se a estrutura será estável, de fato.
]]>A Dow Brasil, líder do setor químico, contratou a Vivo para impulsionar e fortalecer a segurança no ambiente industrial.
A operação da empresa contará com a Área Segura, solução baseada em dispositivos inteligentes e plataforma em nuvem, desenvolvida para transformar a gestão da segurança do trabalho, prevenindo acidentes, otimizando custos operacionais e aumentando a produtividade no chão de fábrica.
A tecnologia já está em operação na unidade da empresa em Jundiaí, no interior de São Paulo, com planos de expansão para outras operações da empresa.
Ela funciona por meio da integração de dispositivos portáteis utilizados por colaboradores ou instalados em equipamentos e unidades responsáveis por gerenciar proximidades e automações em tempo real.
Esses dispositivos se conectam a uma plataforma online de gestão centralizada, que permite o cadastro de pessoas, máquinas, estabelecimento de regras de negócio e geração de relatórios analíticos, dashboards e alertas instantâneos.
O sistema emite, também, alertas sonoros e visuais sempre que há risco, como quando uma pessoa se aproxima excessivamente de uma máquina ou a uma área restrita.
Além disso, a solução permite automações inteligentes, como a redução de velocidade ou a parada total de equipamentos, ajustadas conforme a proximidade entre os dispositivos.
“A Dow possui altos padrões de segurança e é referência na indústria química, reflexo do nosso investimento contínuo em tecnologias que contribuem para mitigar acidentes e em práticas para conscientização dos nossos funcionários, que são a nossa prioridade. A solução de segurança da Vivo é mais uma aliada no aprimoramento dos nossos processos, adicionando agilidade e eficiência na gestão das operações," afirma Cristiane Pianelli, líder da área de saúde e segurança para a Dow no Brasil.
A gestão centralizada da plataforma permite não apenas a delimitação de áreas seguras, de risco e de monitoramento, mas também a melhoria da segurança na interface entre pessoas e máquinas.
A Área Segura também contribui para o aumento da produtividade, criando ambientes mais seguros e reduzindo paralisações causadas por eventos não planejados.
órios complementares, como sinalizadores visuais e sonoros, braceletes para TAGs e outros itens, ampliam ainda mais a segurança no local de trabalho.
Após a conclusão da prova de conceito, as empresas concluíram o caderno de teste com 100% de aprovação.
A Dow, oficialmente conhecida como Dow Inc., é uma das maiores empresas de química e ciência dos materiais do mundo. Com sede em Midland, Michigan (EUA), ela atua globalmente e fornece soluções inovadoras para diversos setores da economia, como construção civil, automotivo, embalagens, eletrônicos, agricultura e bens de consumo.
]]>A BRQ, uma das maiores empresas de serviços de TI do país, acaba de anunciar a chegada de Alexandre Grandi como novo diretor de negócios da vertical de healthcare & life sciences.
Com 28 anos de carreira, vem da Oracle, onde atuou como executivo sênior de vendas, também na vertical de saúde, por sete meses.
Ainda no setor de saúde, ou pela Memed, como Chief Commercial Officer (CCO).
Antes, foi desenvolvedor de negócios no mesmo segmento na Accenture, diretor de alianças estratégicas para a América Latina na Cognizant e diretor de negócios na Everis.
Entre 1997 e os anos 2000, foi supervisor de processos na Bunge Brasil.
Para Grandi, a nova função representa a chance de aplicar sua experiência em uma frente estratégica.
“Chego com o objetivo de consolidar uma atuação que compreenda toda a complexidade da saúde. A BRQ tem o diferencial de combinar tecnologia de ponta com conhecimento de negócios, o que nos permite entregar soluções completas para o setor”, afirma o novo executivo.
Fundada em 1993, a BRQ tem 3 mil funcionários, atendendo 150 clientes em oito países. Na lista, estão nomes de peso como Itaú, Vivo, Renault, Grupo Pão de Açúcar e Ambev.
]]>A V.tal, companhia de rede neutra de fibra óptica oriunda da Oi e hoje controlada pelo BTG Pactual, e a Meta, dona do Facebook e Instagram, anunciaram nesta terça-feira, 20, a construção do primeiro cabo submarino de dados em Porto Alegre.
A nova ramificação de 280 km será ligada ao cabo Malbec, que conecta Brasil e Argentina, e deve entrar em operação em 2027, com ancoragem em Balneário Pinhal, uma cidade no litoral gaúcho distante cerca de 100 km de Porto Alegre.
O projeto conectará a capital gaúcha ao Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires, além de beneficiar países do Cone Sul como Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina.
A estrutura será integrada ao novo data center da Tecto, subsidiária da V.tal, e utilizará tecnologia de última geração com capacidade de até 20 Tbps por par de fibra.
A iniciativa promete impulsionar a digitalização, reduzir custos, atrair investimentos em infraestrutura digital e posicionar Porto Alegre como o principal hub de conectividade internacional do Sul do Brasil.
]]>O governo de Goiás vai contratar a Sonda para implantar e operar uma rede de telecomunicações de alta capacidade no estado, em um plano de investimento total de R$ 500 milhões em cinco anos.
Chamado “Goiás de Fibra”, o projeto inclui serviços de transporte de dados, voz e Wi-Fi, além de segurança, treinamentos, fornecimento de equipamentos, licenças e mão de obra necessária para a execução do projeto.
Fazem parte do Consórcio Sonda Goiás de Fibra a Sonda Procwork, Sonda IT, Telsinc e Ativas Data Center, empresas do mesmo conglomerado.
A Sonda tem experiência nesse tipo de projeto. Em 2022, a empresa ganhou um contrato parecido no Mato Grosso do Sul, num valor ainda maior: R$ 887 milhões.
No pacote, estão serviços de transmissão de dados por meio de uma rede de fibra óptica para 1,5 mil unidades istrativas, como escolas, unidades de saúde e segurança pública, nos 79 municípios do estado.
Em uma primeira fase, o edital de Goiás contempla a conectividade em fibra óptica de 125 municípios das regiões Norte e Nordeste do estado, da região metropolitana de Goiânia e do entorno do Distrito Federal.
O projeto engloba a instalação de 4 mil km de fibra óptica, com 2.300 pontos de conectividade entre órgãos públicos estaduais, escolas, hospitais e unidades de segurança.
Ao final do projeto, para chegar aos 246 municípios goianos, a rede de fibra óptica terá o formato de grandes anéis ópticos, atendendo todo o conglomerado urbano.
O plano de desenvolvimento de Goiás foi inspirado no modelo chinês, baseado na disponibilidade de energia, logística e conectividade. O estado pretende ampliar a digitalização para toda a população e conectar 100% dos órgãos públicos.
A Sonda é uma multinacional chilena fundada em 1974, com sede em Santiago, e é uma das principais integradoras de soluções e serviços de tecnologia da informação (TI) na América Latina.
A empresa está presente em aproximadamente 13 países, com forte presença no Brasil, onde atua há mais de 25 anos e mantém operações em todos os estados.
A Sonda oferece serviços como consultoria, outsourcing, desenvolvimento de software, gestão de aplicações e infraestrutura de TI, com atuação nos setores de transporte, varejo, cidades inteligentes, saúde, mineração, bancos e telecomunicações.
]]>A iminente Reforma Tributária tem dominado os debates recentes, prometendo simplificar o intrincado sistema tributário brasileiro. No entanto, sua implementação apresenta desafios consideráveis para empresas e executivos, que precisarão adaptar seus processos internos e sistemas ERP em um cronograma apertado.
A busca por um sistema tributário menos complexo, mais transparente e com arrecadação mais eficiente é fundamental no cenário empresarial e tributário do país. Na prática, a reforma exigirá a atualização dos sistemas ERP - SAP e Oracle EBS - para incorporar as novas regras fiscais e garantir a correta apuração dos novos tributos. Essa transição demanda um mapeamento detalhado dos processos internos, bem como a criação de novos campos e funcionalidades nos sistemas existentes, exigindo tempo e recursos consideráveis das empresas e suas equipes.
A Roit, empresa especializada em tecnologia para gestão tributária, publicou um estudo que aponta que 85% das empresas brasileiras apresentam alto risco de despreparo para lidar com a reforma tributária, especialmente devido à falta de adaptação das empresas às novas regras fiscais. Nesse cenário, empresas que não se adaptarem rapidamente às novas exigências correm o risco de enfrentar problemas de conformidade, atrasos na emissão de notas fiscais e impactos negativos no fluxo de caixa e no relacionamento com os clientes. Soma-se a isso os desafios de uma possível migração de sistemas ERP em paralelo, um processo custoso, demorado e que pode interromper as operações.
Implementação de novos impostos
Uma das principais preocupações da Reforma Tributária é a implementação do split payment, um sistema de pagamento que divide automaticamente o valor da transação entre o vendedor e as autoridades fiscais, reduzindo a sonegação fiscal e melhorando a eficiência da arrecadação. No entanto, ainda não há definições claras sobre como esse mecanismo funcionará.
Atualmente, existem 27 regulamentos de ICMS e mais de 5 mil regulamentos de ISS, além do PIS e COFINS, que serão substituídos pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição Sobre Bens Serviços). Com a Reforma, o IBS será um imposto dual, com alíquotas estaduais e municipais, e será regulamentado, fiscalizado e arrecadado pelo Comitê Gestor, que ainda precisa da aprovação do PLP-108 para ser operacionalizado.
A Lei Complementar 214/2025 prevê a harmonização das interpretações das leis tributárias entre o Comitê Gestor e a Receita Federal, para evitar diferenças de interpretação. A Receita terá um papel importante na regulamentação e fiscalização do IBS, que terá uma subdivisão com alíquotas estaduais e municipais, o que significa que haverá diferenças de alíquotas entre os diferentes municípios. A alíquota de referência é de 28%, mas os estados e municípios podem definir suas próprias alíquotas, que podem ser inferiores ou superiores à de referência.
Fase teste da Reforma Tributária
O período de regulamentação e transição da reforma tributária é longo e durará até 2033. Entretanto, em janeiro de 2026 terá início a fase de testes, com alíquotas iniciais de 0,9% para CBS e 0,1% para IBS - e o recolhimento de impostos será dispensado se a empresa apurar e declarar corretamente a nota fiscal.
O foco inicial é organizar todos os aspectos e deixar a casa estruturada para a transição final. Por isso, é importante que as empresas estejam preparadas para evitar problemas futuros: a fase teste da reforma tributária é mandatória e já será essencial a todas as empresas brasileiras em janeiro de 2026. A nomenclatura engana: a “fase teste” não é flexível ou que pode ser feita a qualquer momento.
E vale destacar que não há previsão de prorrogação da entrada em vigor da CBS e do IBS em janeiro de 2027 e janeiro de 2029, respectivamente, pois essas datas estão gravadas na Constituição.
Cronograma da reforma e os impactos nos ERPs
A reforma tributária é um projeto singular, pois demanda a implementação simultânea de dois regimes tributários nos ERPs, o que exige um planejamento diferenciado e a consideração de inúmeras restrições. Por esse motivo, é fundamental compreender o impacto dessa mudança nos negócios – abrangendo custos, preços, margens e as áreas envolvidas – para que todos possam se preparar adequadamente.
Desde 2024, estamos trabalhando para cumprir as entregas já previstas da implementação, que vai até janeiro de 2026. Esse processo complexo envolve definir regras tributárias, mapear processos e conscientizar as áreas impactadas. É importante ressaltar que em janeiro de 2026 as empresas devem estar prontas para implementar as novas regras sem atrasos, já que eventuais falhas no preenchimento de campos obrigatórios podem interromper a emissão de notas fiscais e o próprio faturamento da companhia.
O cronograma da reforma tributária destaca três momentos críticos: em 2026, o início do período de testes do novo ambiente fiscal; em 2027, a entrada em vigor definitiva das novas regras; em 2029, a substituição do ICMS e do ISS pelo IBS; e em 2033, a plena vigência do IBS, CBS e Imposto Seletivo. Esses marcos deixam claro que o processo exigirá constantes ajustes e atualizações, especialmente para a área tributária, que terá de lidar com a complexidade de dois sistemas em operação simultaneamente. Assim, a prioridade para 2026 é garantir que o faturamento continue ininterrupto, assegurando a emissão de notas fiscais e a definição dos planos de contas necessários para o fechamento de balanços e demonstrações de resultados.
Quando se trata do impacto no ERP, é imprescindível que as decisões sejam tomadas antes da implementação, pois, caso contrário, serão necessários diversos ajustes posteriores. É essencial que a abordagem de testes seja rigorosa, de modo a assegurar o funcionamento correto do novo sistema sem interferir no atual. A coexistência do modelo fiscal atual com o novo sistema é uma preocupação central, já que ambos precisarão operar em paralelo.
A ideia é manter a familiaridade das empresas com o design atual, ao mesmo tempo em que se realizam as adaptações necessárias para incorporar as novas atribuições. Diante das restrições e dos desafios desse projeto atípico, a implementação pode ser feita de forma faseada, visando antecipar e mitigar problemas conhecidos e emergentes, com um roap dinâmico que se adapte às regulamentações governamentais conforme elas forem sendo definidas.
O objetivo é oferecer um e proativo aos clientes, não se limitando à simples comunicação sobre novas legislações, mas também implementando as alterações necessárias no ERP e monitorando sua eficácia. Essa postura colaborativa busca garantir que as regulamentações sejam aplicadas corretamente e que o sistema opere conforme o esperado, proporcionando maior segurança e conformidade.
O fim do e ao SAP GRC NFe
Para concluir um período de muitas mudanças, no final de 2025 a solução SAP GRC NFe não terá mais e do fabricante, e essa decisão da SAP representa um risco relevante para a continuidade dos negócios de muitas empresas brasileiras. A falta de atualização pode resultar em problemas de conformidade fiscal, falhas de segurança e interrupções operacionais, gerando custos e atrasos consideráveis. É nesse cenário que a Rimini ou a ofertar a manutenção do GRC NFe.
O nosso modelo tradicional é composto pelo ERP em paralelo ao GRC NFe. Nessa conjuntura, uma consultoria como a Rimini Street pode assumir clientes que tenham apenas a solução GRC NFe, com todas as regulamentações que afetam tanto o ERP quanto o GRC NFe sendo endereçadas. Vale destacar que, idealmente, as empresas devem acionar o e independente o mais cedo possível para que haja uma transição tranquila. Se a reforma tiver algum reflexo no GRC NFe, já é possível fazer atualizações a essas demandas.
*Por Silvia Gianisella, diretora de projetos LATAM da Rimini Street, e Eduardo Borba, GVP da Rimini Labs Brasil.
]]>Tem alguma coisa fora da ordem no acordo de cessão de naming rights da Arena da Baixada para a Ligga Telecom, operadora paranaense antes conhecida como Copel Telecom, um dos maiores desse tipo no Brasil.
Segundo aponta o portal Um Dois Esportes, a Ligga teria deixado de pagar os valores mensais e está numa negociação com o Athletico Paranaense, dono do estádio e ambas partes estariam negociando um novo contrato.
A matéria, assinada por Augusto Mahfuz, um dos jornalistas esportivos mais conhecidos do Paraná, crava que Ligga teria deixado de pagar valores num total de R$ 70 milhões.
A reportagem do Baguete procurou a Ligga, questionando se a operadora efetivamente havia deixado de pagar e qual é o valor total não pago até o momento.
A Ligga enviou a mesma nota que já havia enviado ao Um Dois, afirmando que o valor de R$ 70 milhões “não é verídico” e que cláusulas de confidencialidade impedem a divulgação de informações.
Por outro lado, a Ligga confirma que “tratativas entre as partes sobre o contrato de naming rights estão em curso, com responsabilidade e entendimentos mútuos”.
Vale lembrar que a Ligga teria motivos para querer pagar menos: no ano ado, Athletico foi rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, o que reduz muito a visibilidade alcançada com os naming rights.
O acordo, fechado em 2023, é um dos maiores do tipo do país, com duração de 15 anos, ao final dos quais a Ligga deve pagar um total de R$ 200 milhões, com cláusula de reajuste.
O valor só ficou atrás de Neo Química Arena (Corinthians) e Allianz Parque (Palmeiras). Ambos têm valores e tempo de contrato iguais: R$ 300 milhões por 20 anos.
Além da queda para a série B do clube, as prioridades na Ligga também podem ter mudado. Desde o fechamento do acordo de naming rights com o Athletico, muitos profissionais de alto calibre deixaram a empresa.
A lista inclui o diretor de Relações Institucionais e Governamentais, Vitor Menezes; CFO, Eduardo Silveira e o CEO, Adeodato Volpi Netto.
Na semana ada, o empresário e investidor Nelson Tanure deixou o conselho de istração da Ligga Telecom, da qual é o principal investidor.
Tanure assumiu o controle da operadora paranaense quando a estatal Copel Telecom foi leiloada na B3, no fim de 2020, e depois fundiu a mesma com a Sercomtel, operadora de telecom de Londrina.
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