CONSOLIDAÇÃO

Forrester prevê massacre do canal nos EUA d70v

Estimativa é que 25% dos canais de TI possam fechar ou serem comprados. 6z5u3a

11 de maio de 2020 - 12:08
Um em cada quatro canais nos EUA não vai sobreviver o Covid. Foto: Pexels.

Um em cada quatro canais nos EUA não vai sobreviver o Covid. Foto: Pexels.

Cerca de um quarto das 150 mil empresas que atuam como canais de TI nos Estados Unidos vão sofrer “problemas financeiros irrecuperáveis” como consequência da pandemia de Covid-19, uma situação que as levará à falência, fechamento ou, na melhor das hipóteses, a ser comprado por outro canal.

Pelo menos é que aponta a empresa de análise Forrester, que prevê três cenários possíveis para o desenvolvimento da crise.

O mais provável deles, batizado de cenário B, prevê um corte de gastos na área de TI de 9% em 2020, seguido por mais 5% em 2021.

Isso significaria que a receita total do canal americano cairia 12,5%, dos US$ 880 bilhões de 2019 para US$ 770 bilhões em 2020. Outra queda está prevista para 2021, desta vez na casa de 6%.

As revendas de TI serão mais atingidas porque não dominam tecnologias em crescimento como software como serviço, sofrendo mais com as quedas previstas para venda de computadores (16%), equipamento de telecomunicações (17%) e migração de sistemas (15,7%).

O canal típico nos Estados Unidos, de acordo com a Forrester, tem oito funcionários e fatura US$ 2 milhões por ano.

É difícil extrapolar as avaliações da Forrester para o cenário brasileiro de canais de tecnologia, onde a situação das empresas é mais frágil.

O último levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação (Abradisti) apontava um crescimento de 7,6% no mercado em 2017, atingindo R$ 11,3 bilhões.

O crescimento se deu depois de um longo período de queda.

Em 2010, ano que Abradisti divulgou sua primeira pesquisa, o mercado era de R$ 12,4 bilhões, o que é um valor maior do que o obtido em 2017 e mesmo da previsão para 2018. Na época, o crescimento era de 10%.

Enquanto as brasileiras patinavam, multinacionais como Arrow, ScanSource e Westcon, aproveitaram os anos ruins para comprar as grandes concorrentes nacionais no segmento e solidificar sua situação. Elas dominam o topo da pirâmide hoje.

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