
Simone Tebet está no centro das atenções. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Laercio Cosentino, presidente do conselho de istração da Totvs, e Cesar Gon, CEO da CI&T, am um manifesto de apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB).
O nome de Tebet vem circulando nas últimas semanas como a candidatura da chamada “terceira via”, um movimento para oferecer uma alternativa à polarização da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A carta foi divulgada nesta sexta-feira, 10, contando com muitos pesos pesados da economia nacional: Walter Schalka (Suzano); Anton os (Natura); Horacio Lafer Piva (Klabin) e Antonio Carlos Pipponzi (Raia Drogasil)
Os signatários (atualmente já 3,2 mil) não estão identificados, então se o leitor reconhecer mais algum nome importante da área de TI, pode dar essa colaboração para a reportagem do Baguete.
É possível que surjam outros empreendedores da área de TI na lista, mas é difícil que tenham mais peso do que Cosentino e Gon.
As empresas fundadas por ambos têm ações na bolsa de valores, empregam milhares de funcionários e faturaram juntas R$ 4,6 bilhões no ano ado.
É pouco comum o empresariado brasileiro se posicionar tão abertamente em relação a um candidato, e menos comum ainda no caso da área de tecnologia.
“É com entusiasmo que aqui declaramos apoio ao nome da senadora Simone Tebet para liderar essa caminhada”, aponta o texto. “Uma mulher com a capacidade gerencial indispensável para pacificar o País e, ao mesmo tempo, a coragem necessária para enfrentar os interesses contrários à modernização”, agrega.
A pergunta é se há tempo para uma terceira via, há quatro meses das eleições. Algumas das últimas pesquisas indicam a possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno.
Tebet, que na semana ada recebeu o apoio oficial do PSDB, aparece com 1%.