
Márcio Gonçalves, CEO da Datainfo. Foto: Divulgação.
A Datainfo, uma empresa de desenvolvimento de software com forte presença no setor público, fechou o ano ado com um faturamento de R$ 80 milhões, uma alta de 29%.
Em 2022, a meta é manter o ritmo, chegando nos R$ 100 milhões e ando o número de 700 funcionários, com 200 novas contratações.
No médio prazo, a companhia projeta chegar a R$ 500 milhões em cinco anos, estando apta a fazer uma abertura de capital na bolsa.
Para chegar lá, a Datainfo tem uma estratégia em várias frentes, ando por diversificação da fonte de receita, internacionalização do negócio e aquisições de startups, nas quais já investiu R$ 30 milhões.
Hoje, o faturamento da Datainfo vem principalmente do setor público, no qual a empresa tem clientes como Tribunal Superior Eleitoral, Aneel e Caixa Econômica, que representam 65% do total. A meta é chegar numa divisão meio a meio.
Nos últimos oito anos, a Datainfo fez três aquisições. Em 2014, comprou o EME4, um software de gestão focado em varejo, indústria, prestação de serviços e distribuidoras, que também tem uma versão focada em pequenas empresas.
No mesmo ano, foi adquirido o Gesti, um software para gestão de demandas, que permite o controle efetivo de tickets e atendimento.
A compra mais chamativa foi a BR Conselhos, especializada em soluções tecnológicas para conselhos profissionais estaduais e federais, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Com sede em Blumenau, a BR Conselhos foi um desmembramento da antiga HBSIS, vendida para o grupo Ambev em 2020.
Sediada em São Paulo e com 11 unidades no Brasil, a Datainfo projeta também internacionalizar o seu negócio.
“Já temos clientes fora do Brasil, atendemos no Canadá, Paraguai, Argentina e Chile, mas agora pretendemos abrir escritórios próprios no exterior”, afirma Márcio Gonçalves, CEO da Datainfo.