NUVEM

Microsoft leva contrato de US$ 10 bilhões do Pentágono 63j2r

Decepção para a Oracle, que conseguiu derrubar a AWS, mas não levar o cliente. 28495c

28 de outubro de 2019 - 06:21
Um dia feliz para Bill Gates. Foto: https://www.flickr.com/photos/loritingey

Um dia feliz para Bill Gates. Foto: https://www.flickr.com/photos/loritingey

A Microsoft levou o contrato de US$ 10 bilhões do Departamento de Defesa americano para oferecer computação em nuvem ao Pentágono, derrotando a AWS, que até poucos meses atrás era tida como favorita para levar o projeto.

O t Enterprise Defense Infrastructure, conhecido pela sigla JEDI, vinha sendo disputado acirradamente desde que foi lançado, no ano ado.

A licitação envolve a compra de serviços de nuvem e armazenamento de dados até inteligência artificial, machine learning e processamentos de dados de missão crítica por um período de 10 anos.

O contrato gerou muita polêmica, inicialmente por causa da fórmula “winner takes it all”, pela qual todos os serviços deveriam ser atribuídos a só um vencedor.

Microsoft, IBM Oracle, Dell e HP lideraram uma mobilização da indústria de TI por dividir a licitação, possibilitando mais de um vencedor, o que acabou não indo para frente.

Quando ficou claro que a disputa estava entre AWS e Microsoft, a Oracle começou um processo judicial, alegando que o processo teria sido feito sob medida para limitar o número de participantes, com participação direta de pessoas relacionadas com a AWS.

A via judicial não deu em nada. Foi quando o presidente Donald Trump entrou em campo, meses atrás.

Dois senadores republicanos influentes, Marco Rubio, da Flórida, e Ron Johnson, do Wisconsin, fizeram movimentos para atrasar o fechamento do contrato, alegando que houve pouca competição. 

O assunto chegou aos ouvidos de Trump, que é um inimigo declarado da Amazon. 

Isso porque Jeff Bezos, dono da Amazon e da AWS, é também proprietário do Washington Post, jornal que faz uma cobertura crítica do governo Trump e já foi alvo do presidente em diversas ocasiões, assim como a própria Amazon.

Já a co-CEO da Oracle, Safra Katz, é considerada próxima do governo Trump. A executiva foi inclusive parte do time de transição da nova istração, tendo sido considerada para uma posição de alto escalão. 

Em agosto, o Pentágono anunciou uma revisão da licitação para avaliar se o processo não feito para favorecer a AWS.

O resultado deve deixar um sabor amargo para a Oracle, que jogou toda a sua influência política apenas para assegurar que outro competidor levasse a bolada.

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