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A crise econômica internacional está fazendo sofrer o setor de eletroeletrônica brasileiro. Foi o que afirmou o presidente da Abinee, Humerto Barbato, em reunião-almoço em Porto Alegre nesta terça-feira, 07.
Segundo ele, o período de grandes demissões já ou. Porém, as exportações caíram – foram US$ 521,4 milhões movimentados em fevereiro, o que aponta o quarto mês consecutivo de resultados inferiores aos ocorridos em iguais períodos de 2008.
Além disso, enquanto áreas como infraestrutura demonstram manter-se bem em meio ao turbilhão, outros segmentos, como bens de consumo, não parecem responder da mesma forma.
Confira abaixo as considerações do dirigente.
Demissões
"Em termos de pessoal, o pior já ou. O número de demissões foi mais forte entre novembro e dezembro de 2008, mas em março de 2009 já notamos uma pequena recuperação", comentou Barbato.
Bens de consumo e infraestrutura x Governo
“A área de bens de consumo é a que mais tem sofrido com a crise, no setor eletroeletrônico”, destacou o presidente da Abinee. Entretanto, segundo ele, as áreas vinculadas à infraestrutura caminham em um ritmo bem mais razoável, mantidas principalmente pelas vendas governamentais de equipamentos industriais e GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica ), em projetos para nomes como Petrobrás e Aneel.
"É importante a manutenção desses investimentos do governo. É preciso que o governo saiba fazer economia em custeio para que possa ter recursos para investir e fazer das compras uma grande alavanca para podermos sair desta situação difícil", declarou o dirigente.
Para Barbato, outra participação importante do governo na superação da crise pela eletroeletrônica brasileira é o PAC.
“Precisamos que programas como o PAC aconteçam efetivamente, ou a área de infraestrutura sofrerá, no segundo semestre, da mesma forma que ocorreu com bens de consumo no primeiro", sentenciou. “Porém, estou realmente preocupado, pois os investimentos do PAC estão sendo muito falados, mas a ação, efetivamente, parece falha. Estou vendo muita lentidão”, completou.
Exportações em queda
No mês de fevereiro de 2009, as exportações totalizaram US$ 521,4 milhões, apontando pelo quarto mês consecutivo, resultados inferiores aos ocorridos em iguais períodos do ano anterior.
A queda das exportações tem se mostrado mais expressiva que nos dois últimos meses do ano ado, ficando, em janeiro de 2009, 34% abaixo das realizadas em janeiro de 2008 e, em fevereiro de 2009, 30% abaixo do mesmo mês de 2008.
Em comparação a fevereiro de 2008, todas as áreas registraram queda nas exportações, com taxas que variaram entre 9,3% (automação industrial) e 37,8% (material elétrico de instalação).
Já as vendas externas de componentes elétricos e eletrônicos, de bens de informática, telecomunicações e material elétrico de instalação foram as que apresentaram as maiores taxas, situando-se por volta de 35%.
Importações
As importações de produtos de eletroeletrônica, por sua vez, somaram US$ 1,4 bilhão em fevereiro de 2009, resultado 34,1% abaixo do apontado em fevereiro de 2008.
No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, as importações somaram US$ 3,2 bilhões, valor 32,1% abaixo do registrado em igual período do ano ado.
Todos os dados da balança comercial estão disponíveis no link relacionado abaixo.
Segundo ele, o período de grandes demissões já ou. Porém, as exportações caíram – foram US$ 521,4 milhões movimentados em fevereiro, o que aponta o quarto mês consecutivo de resultados inferiores aos ocorridos em iguais períodos de 2008.
Além disso, enquanto áreas como infraestrutura demonstram manter-se bem em meio ao turbilhão, outros segmentos, como bens de consumo, não parecem responder da mesma forma.
Confira abaixo as considerações do dirigente.
Demissões
"Em termos de pessoal, o pior já ou. O número de demissões foi mais forte entre novembro e dezembro de 2008, mas em março de 2009 já notamos uma pequena recuperação", comentou Barbato.
Bens de consumo e infraestrutura x Governo
“A área de bens de consumo é a que mais tem sofrido com a crise, no setor eletroeletrônico”, destacou o presidente da Abinee. Entretanto, segundo ele, as áreas vinculadas à infraestrutura caminham em um ritmo bem mais razoável, mantidas principalmente pelas vendas governamentais de equipamentos industriais e GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica ), em projetos para nomes como Petrobrás e Aneel.
"É importante a manutenção desses investimentos do governo. É preciso que o governo saiba fazer economia em custeio para que possa ter recursos para investir e fazer das compras uma grande alavanca para podermos sair desta situação difícil", declarou o dirigente.
Para Barbato, outra participação importante do governo na superação da crise pela eletroeletrônica brasileira é o PAC.
“Precisamos que programas como o PAC aconteçam efetivamente, ou a área de infraestrutura sofrerá, no segundo semestre, da mesma forma que ocorreu com bens de consumo no primeiro", sentenciou. “Porém, estou realmente preocupado, pois os investimentos do PAC estão sendo muito falados, mas a ação, efetivamente, parece falha. Estou vendo muita lentidão”, completou.
Exportações em queda
No mês de fevereiro de 2009, as exportações totalizaram US$ 521,4 milhões, apontando pelo quarto mês consecutivo, resultados inferiores aos ocorridos em iguais períodos do ano anterior.
A queda das exportações tem se mostrado mais expressiva que nos dois últimos meses do ano ado, ficando, em janeiro de 2009, 34% abaixo das realizadas em janeiro de 2008 e, em fevereiro de 2009, 30% abaixo do mesmo mês de 2008.
Em comparação a fevereiro de 2008, todas as áreas registraram queda nas exportações, com taxas que variaram entre 9,3% (automação industrial) e 37,8% (material elétrico de instalação).
Já as vendas externas de componentes elétricos e eletrônicos, de bens de informática, telecomunicações e material elétrico de instalação foram as que apresentaram as maiores taxas, situando-se por volta de 35%.
Importações
As importações de produtos de eletroeletrônica, por sua vez, somaram US$ 1,4 bilhão em fevereiro de 2009, resultado 34,1% abaixo do apontado em fevereiro de 2008.
No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, as importações somaram US$ 3,2 bilhões, valor 32,1% abaixo do registrado em igual período do ano ado.
Todos os dados da balança comercial estão disponíveis no link relacionado abaixo.