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Conforme dados do IBGE, até 2010 a média de investimentos empresariais no Brasil estará em 21% do PIB nacional, um indicativo de crescimento da economia.
Para ar esta expansão, entretanto, será necessário muito pessoal qualificado para mover a indústria. Coisa de que, atualmente, o país carece, segundo o diretor regional da Abinee, Luiz Gerbase.
“Hoje, de acordo com o Confea e a Capes, há carência de 20 mil engenheiros no país, enquanto no campo dos doutorados precisamos quadruplicar o número atual de profissionais”, destacou o dirigente. “Na área de software do setor eletro-eletrônico, por exemplo, a equipe média de engenheiros das empresas do Rio Grande do Sul fica hoje em 10,5, número que cresceu pouco em relação ao ano ado, quando era de 7,8”, complementou.
A Abinee compilou estes e outros dados em uma pesquisa sobre o capital humano no Rio Grande do Sul divulgada nesta quarta-feira, 11, em Porto Alegre.
Segundo o levantamento, que ouviu 46 empresas, além de universidades e centros de formação técnica em nível médio, os esforços aplicados ao preenchimento da demanda profissional tendem a fazer efeito em três anos. Para 2011, a previsão é que o número de engenheiros de software por companhia no estado chegue a 23.
A expectativa otimista do setor tem base, entre outras coisas, nas previsões relativas a formandos. Conforme a pesquisa da Abinee-RS, este ano vão se formar 838 técnicos de nível médio na área eletro-eletrônica no estado, número que crescerá para 1.027 em 2009. Já quanto a engenheiros deste segmento, em 2008 serão 189, subindo para 191 no ano que vem. Na engenharia de software, as taxas são de 255 e 260, respectivamente.
Os números não chegam a ser impressionantes, mas suprem ao menos a demanda de contratações manifestada pelas 46 empresas entrevistadas.
Na área técnica, as companhias têm vagas para 263 novos profissionais em 2008, o que deverá aumentar para 274 em 2009. Para engenheiros eletrônicos, são 105 cargos abertos este ano e 123 no ano que vem. Engenheiros de software terão 98 vagas até dezembro e 95 no próximo ano.
Contudo, estes são dados relativos somente às empresas filiadas à Abinee-RS, explica Gerbase. Ou seja, o caso é bem mais grave.
“Segundo pesquisas, HP, Dell, SAP e Softek pretendem contratar, por ano, 1 mil profissionais cada uma nos próximos três anos, o que dá uma idéia da demanda de profissionais de TIC no estado”, ressalta ele. E piora: “Existem ainda os profissionais contratados pelas estatais, instituições de ensino e outros setores não contemplados por nossa pesquisa”.
Conclusão: não há mais tempo para esperar que a mão-de-obra jorre, de repente e espontaneamente, das portas das universidades e cursos técnicos. “Todas as indústrias estão correndo atrás da motivação e formação de profissionais. Se o nosso setor não tiver este empenho também, ficaremos para trás”, finaliza Gerbase.
Para ar esta expansão, entretanto, será necessário muito pessoal qualificado para mover a indústria. Coisa de que, atualmente, o país carece, segundo o diretor regional da Abinee, Luiz Gerbase.
“Hoje, de acordo com o Confea e a Capes, há carência de 20 mil engenheiros no país, enquanto no campo dos doutorados precisamos quadruplicar o número atual de profissionais”, destacou o dirigente. “Na área de software do setor eletro-eletrônico, por exemplo, a equipe média de engenheiros das empresas do Rio Grande do Sul fica hoje em 10,5, número que cresceu pouco em relação ao ano ado, quando era de 7,8”, complementou.
A Abinee compilou estes e outros dados em uma pesquisa sobre o capital humano no Rio Grande do Sul divulgada nesta quarta-feira, 11, em Porto Alegre.
Segundo o levantamento, que ouviu 46 empresas, além de universidades e centros de formação técnica em nível médio, os esforços aplicados ao preenchimento da demanda profissional tendem a fazer efeito em três anos. Para 2011, a previsão é que o número de engenheiros de software por companhia no estado chegue a 23.
A expectativa otimista do setor tem base, entre outras coisas, nas previsões relativas a formandos. Conforme a pesquisa da Abinee-RS, este ano vão se formar 838 técnicos de nível médio na área eletro-eletrônica no estado, número que crescerá para 1.027 em 2009. Já quanto a engenheiros deste segmento, em 2008 serão 189, subindo para 191 no ano que vem. Na engenharia de software, as taxas são de 255 e 260, respectivamente.
Os números não chegam a ser impressionantes, mas suprem ao menos a demanda de contratações manifestada pelas 46 empresas entrevistadas.
Na área técnica, as companhias têm vagas para 263 novos profissionais em 2008, o que deverá aumentar para 274 em 2009. Para engenheiros eletrônicos, são 105 cargos abertos este ano e 123 no ano que vem. Engenheiros de software terão 98 vagas até dezembro e 95 no próximo ano.
Contudo, estes são dados relativos somente às empresas filiadas à Abinee-RS, explica Gerbase. Ou seja, o caso é bem mais grave.
“Segundo pesquisas, HP, Dell, SAP e Softek pretendem contratar, por ano, 1 mil profissionais cada uma nos próximos três anos, o que dá uma idéia da demanda de profissionais de TIC no estado”, ressalta ele. E piora: “Existem ainda os profissionais contratados pelas estatais, instituições de ensino e outros setores não contemplados por nossa pesquisa”.
Conclusão: não há mais tempo para esperar que a mão-de-obra jorre, de repente e espontaneamente, das portas das universidades e cursos técnicos. “Todas as indústrias estão correndo atrás da motivação e formação de profissionais. Se o nosso setor não tiver este empenho também, ficaremos para trás”, finaliza Gerbase.
Gláucia Civa Kirch 5y6f5z
Sócia Diretora da Capital Informação