
Guarulhos investe em data center com Aceco TI. Foto: divulgação
A Aceco TI entrega até o fim deste mês um data center em sala-corre para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Com área total de 500 m², a obra inclui centro de operação de redes e uma sala de crise. O investimento faz parte de um plano de R$ 3 bilhões que o GRU Airport anunciou para 2013/2014 em obras gerais, voltadas a preparar o terminal para as demandas da Copa do Mundo e Olimpíadas.
“O aeroporto é o primeiro do país a contar com uma sala-cofre, ambiente testado e certificado, que protege o data center contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, roubo, arrombamento, o indevido, entre outros sinistros”, explica Jorge Nitzan, presidente da Aceco.
O diretor de TI do aeroporto, Luiz Ritzmann, explica que a tecnologia foi escohlida pela segurança e redundância que oferece.
“Considerando que Guarulhos funciona 24 horas por dia, precisávamos de um sistema robusto, que garanta uma operação sem interrupções e capaz de mitigar eventuais riscos”, destaca Ritzmann.
Para a Aceco TI, o projeto tem atraído mais oportunidades de negócios.
“Soluções voltadas para aeroportos, portos, ferrovias e rodovias é um mercado que cresce muito no Brasil atualmente. Nosso objetivo é expandir a experiência que temos no setor para toda a América Latina”, finaliza Nitzan.
TI A JATO
Os investimentos em TI vêm ganhando espaço no aeroporto de Guarulhos.
Há pouco, o terminal, que é o maior da América Latina, atendendo a 35 milhões de ageiros por ano, contratou 1 mil displays com o Airport Management System (AMS), sistema da SITA utilizado em mais de 125 aeroportos de todo o mundo.
O sistema permite rastrear, gerenciar e compartilhar informações entre a gestão do aeroporto e todos os seus skateholders, como companhias aéreas, alfândega, imigração e equipes de solo.
A coleta de dados sobre locais de embarque e lacres de bagagens, por meio de um dispositivo com áudio automatizado e mensagens visuais, e a interação das diversas equipes sobre os dados também é possível, com recursos de colaboração em tempo real.
Além disso, possibilita sinalizar eventuais irregularidades operacionais, como falta de recursos ou voos que estejam atrasados em seu processo de turnaround.
O objetivo, segundo Ritzmann, é preparar o aeroporto para os milhões de visitantes esperados para a Copa do Mundo e Olimpíadas.
“O tráfego normal de ageiros deverá duplicar até 2022. Já estamos nos preparando para processar uma quantidade maior de ageiros, bagagens e carga de forma mais eficiente”, destaca o CIO.