
Aeroporto de Guarulhos. Foto: Divulgação
A GRU Airport, concessionária que istra o Aeroporto de Guarulhos, recebeu a autorização da Secretaria Nacional de Aviação Civil e do Governo Federal para construção de um terminal exclusivo para ageiros de alta renda.
O projeto, que tem contrato firmado com investidores árabes e canadenses por meio da operadora de serviços de aviação Jetex, terá investimento de US$ 80,6 milhões (cerca de R$ 415 milhões).
Serão 4 mil metros quadrados de área construída em uma área total de 5 mil metros quadrados.
"Não será apenas uma sala VIP, é um terminal inteiro. Isso já existe em outros aeroportos do mundo, como em Dubai e Londres. mas em nenhum da América Latina. Além disso, o de Guarulhos será o maior do mundo”, explicou Ronei Glanzmann, secretário de aviação civil do Ministério da Infraestrutura, para o jornal O Globo.
A ideia é que o espaço seja destinado a ageiros de primeira classe de voos de longa duração e de jatos executivos, contando com o serviço de transporte dos ageiros com carro de luxo e segurança na porta de seu hotel ou casa.
Isso gerará concorrência com o São Paulo Catarina, aeroporto internacional privado da JHSF, empresa de atuação e investimento no segmento de alta renda.
A vantagem do terminal VIP, como está sendo chamado, é a distância para a capital paulista. O Aeroporto de Guarulhos fica a 25 quilômetros de São Paulo e o Catarina, a 74.
A localização será entre o atual terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos e os hangares da American Airlines e da Latam Brasil, contando com postos exclusivos da Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Receita Federal.
A construção precisou do aval do Governo Federal pois prevê um contrato de 40 anos com os operadores do aeroporto, porém, a concessão de Guarulhos vence em 10 anos. Apesar disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu parecer favorável.
"Ouvimos as áreas técnicas e jurídicas (do ministério) e demos a autorização. Agora, a concessionária precisa do licenciamento ambiental e de iniciar as obras. Os investidores dizem que o prazo é de um ano e meio a dois anos para que o terminal entre em operação", adiantou Glanzmann.
A punica observação é que operadora está proibida de antecipar pagamentos à GRU Airport, evitando que uma nova concessionária tenha que arcar com futuros problemas.