ATERRISANDO NO PAÍS

AgData quer o agronegócio brasileiro d4v

Empresa dos EUA tem um plano de investimento de R$ 10 milhões para crescer no país. 251q6y

08 de maio de 2015 - 16:02
Kim Noel, gerente geral da AgData. Foto: Divulgação.

Kim Noel, gerente geral da AgData. Foto: Divulgação.

Especializada no segmento de Business Intelligence para o segmento de agronegócio, a norte-americana AgData está iniciando as suas operações no Brasil, com um plano de investimento de R$ 10 milhões para crescer no país.

Para marcar presença no mercado tupiniquim, a AgData adquiriu recentemente a PRG Brasil AG, divisão agrícola da consultoria de CRM PRG Brasil, e abriu um escritório em Barueri (Alphaville), São Paulo, para supervisionar as operações na região. 

Já em funcionamento, a filial brasileira da AgData conta com cerca de doze funcionários. Até o final de 2015, a expectativa é ter 20 profissionais atuando na organização. A empresa não divulgou números de metas de clientes ou receita.

De acordo com Kim Noel, gerente geral da AgData, a chegada no Brasil parte de uma iniciativa para aumentar a presença internacional da companhia, que atuava até então nos EUA e Canadá, mas contava com diversos clientes multinacionais.

No portfólio da empresa estão soluções de análise de mercado e segmentação de clientes, planejamento da cadeia de suprimentos (plataforma de pedidos, previsão de demanda e planejamento de estoque), governança, regulamentação e compliance, entre outras.

Atualmente, a AgData coleta e processa mais de 35 milhões de transações por ano e oferece conectividade para mais de 8 mil pontos de venda na América do Norte. No portfólio de clientes estão players mundiais, como Syngenta, Basf, Dupont, FMC Corporation e Dow Chemical.

"Partimos desta relação que temos com multinacionais, que inclusive tem presença no Brasil e outros países da América do Sul. Porém, também queremos conquistar novos clientes. O Brasil é nossa porta de entrada para a economia latino-americana", avalia Noel.

O momento do agronegócio no Brasil é animador para a companhia norte-americana. Nos últimos anos, o Brasil apresentou expressivo crescimento no comércio internacional, comercializando sua produção em mais de 200 países. 

O país é o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de laranja, além de liderar o ranking das vendas externas do complexo soja (farelo, óleo e grão), segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, o Produto Interno Bruto do agronegócio nacional corresponde a R$ 1,13 trilhão, representando 23,3% no total do PIB brasileiro.

"Temos fortes expectativas em relação ao Brasil, com uma expectativa agressiva de crescimento, tendo em vista que o País tem o maior potencial de crescimento mundial até 2020", comenta Kim Noel.

A briga por esse mercado valioso está disputada. SAP, Oracle, IBM e Totvs também estão mirando o agronegócio como um novo motor para crescer no país. No último ano, diversas cooperativas e empresas do segmento investiram em soluções de TI para otimizar seus negócios. Mesmo com a concorrência pesada, Noel não se intimida: 

"Ainda não temos um nome tão conhecido no mercado internacional, mas acredito que nossa expertise e o histórico da marca junto a empresas fortes do ramo nos dá a competitividade necessária", completa.

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