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Precaução é bom. Foto: flickr.com/photos/mindy_g
A AIG lançou no Brasil uma nova modalidade de seguro, visando operações de fusão e aquisição.
O produto cobre eventuais prejuízos do comprador (ivo oculto) se algo inesperado ocorrer em determinado período após o fechamento da transação.
Podem ser seguradas operações entre US$ 20 milhões e US$ 1 bilhão, cobrindo as declarações e garantias que a parte vendedora oferece para a parte compradora.
De acordo com a PWC, no ano ado, o Brasil assistiu a 811 transações e atingiu crescimento de 5,2%, número bem diferente das previsões de diminuição do mercado elaboradas no inicio de 2013.
Dentre essas operações destacaram-se as operações do setor de TI, que foram responsáveis por 105 negociações.
A tendência se mantém em 2014, quando no primeiro trimestre já se registraram 34 negociações em TI
“A contratação do seguro pode resultar em uma engenharia financeira mais favorável a todos os envolvidos, sem necessariamente incluir uma nova saída de caixa,” afirma Mary Duffy, Vice-Presidente Global de Seguros de M&A.
No Brasil o foco é segurar garantias para processos trabalhistas, tributários e ambientais.
O primeiro parece um caso promissor. Ainda que em baixa nos últimos tempos entre grandes companhias, a prática de contratar funcionários por meio de contratos de pessoa jurídica, as chamadas PJs, já causou mais de uma negociação de fusão ser paralisada por compradores assustados com o tamanho do possível ivo trabalhista.