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Alcatel-Lucent, como a criancinha: #xatiada. Foto: Flickr.com/koknia
A Alcatel-Lucent, fabricante de soluções de rede e comunicação, apresentou na quarta-feira, 19, um pacote de corte de custos, que inclui demissões voluntárias e venda de empresas do grupo, projetado para levantar pelo menos € 2 bilhões até o final de 2015.
Com o anúncio, as ações da companhia caíram 5% na bolsa de Paris.
A empresa fechou 2012 com prejuízo de € 1,4 bilhão, e, para se reposicionar, contratou Michel Combes, ex-Vodafone, em fevereiro deste ano.
A estratégia começou pelo fortalecimento no mercado de banda larga sem fio para operadoras da América do Norte e Europa.
Ao falar no corte previsto até 2015, o executivo não chegou a citar quantas pessoas serão demitidas, dos mais de 70 mil colaboradores que a empresa tem hoje, ou que companhias poderão ser vendidas, mas há especulações de que estas saiam das divisões de cabo óptico submarino e equipamentos de telecomunicações.
VELHA HISTÓRIA
O perrengue na Alcatel não é de hoje.
Ainda em 2009 a corporação anunciava resultados difíceis tendo fechado o primeiro trimestre com receitas de € 3,598 bilhões, queda de 6,9% na comparação anual, com declínio acentuado dos negócios na América do Norte e Ásia Pacífico.
Para uma recuperação, o então CEO Ben Verwaayen avaliava uma estratégia de eliminação de cargos de gerência (foram 290 extintos entre 2008 e 2009) e redução nas contratações, com 770 menos itidos do plano inicial de 5 mil para o ano de então.