A AlmavivA do Brasil, unidade do center italiano que em agosto ado investiu R$ 11 milhões em uma nova operação, em Juiz de Fora, anuncia os resultados dos aportes no país.
Conforme Giulio Salomone, presidente da subsidiária, a companhia é o único center 3.0 do país e, ao completar cinco anos de atuação local, registra faturamento de R$ 250 milhões em 2011.
“Tivemos crescimento da ordem de 25% em relação ao mesmo período de 2010”, destaca o executivo.
Presente em Minas Gerais e São Paulo, a companhia investiu mais de R$ 70 milhões no país desde a instalação da subsidiária, em 2006.
Do total, R$ 30 milhões foram investidos somente neste ano.
“Agora, a expectativa é triplicar os resultados até 2014”, projeta Salomone.
Segundo ele, desde que chegou ao Brasil a companhia tem crescido de 15% a 20% ao ano, e em 2011 superou esta marca devido, entre outras coisas, à expansão da sede istrativa, em São Paulo, e à instalação de um novo Centro de Treinamento e Seleção, também na capital paulista, sem falar na unidade mineira.
“Fechamos dois importantes contratos utilizando o modelo de center 3.0, com as soluções de websemântica, da Almawave”, destaca Salomone.
Além disso, a AlmavivA lançou um novo modelo de gestão de center, o Eccelenza Unica, que foi desenvolvido de acordo com as práticas já utilizadas em países europeus, explica o executivo.
A oferta é baseada no faturamento por atendimento finalizado e não por posição de atendimento, chamadas ou speaking time, como é usualmente praticado no Brasil.
“A diferença é que os operadores são treinados para resolver as questões já nos primeiros níveis de atendimento. O cliente paga por apenas uma chamada devidamente finalizada, excluindo-se do faturamento rechamadas e transferência entre os agentes”, explica o executivo.
Hoje, a subsidiária já tem clientes utilizando este sistema, e a expectativa é que toda a base de clientes migre para o Eccelenza Unica até o fim do ano que vem.
Em 2011, a AlmaViva do Brasil também ampliou o quadro de colaboradores, que atingiu cerca 12 mil funcionários.
No ano que vem, segundo Salomone, a companhia também pretende dar início às operações da Universidade Corporativa AlmavivA, que terá
inicialmente quatro cursos de nível superior reconhecidos pelo MEC, ofertados com subsídios aos colaboradores.