
Ricardo Felizzola, um dos fundadores da Altus.
A Altus, uma das líderes em na área de automação industrial e controle de processos no Brasil, fechou o ano ado com uma alta de 9,3% na sua receita bruta, atingindo R$ 117,4 milhões.
O resultado representa uma recuperação frente ao ano anterior, no qual a receita havia caído 4,5%.
O EBITDA, por outro lado, vem está em ascensão continuada, totalizando R$ 14,7 milhões, uma margem de 14,8% da receita líquida e um aumento de cerca de três vezes frente ao ano anterior e de seis frente a 2012.
“O crescimento de receita é compatível com sua atual carteira de contratos e está em sintonia com o Plano de Negócios da Empresa para o período 2014-2019”, resume o relatório para investidores.
O texto revela ainda que a carteira de contratos no início de 2015 chega a aproximadamente R$ 148 milhões.
Os resultados da Altus estão em linha com as projeções para o mercado da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), que previam crescimento da área de automação industrial de 9%. Neste ano, a cifra esperada é 6%.
A Altus está envolvida em dois setores chaves da política industrial do governo, diretamente através dos seus contratos na área de petróleo e gás com a Petrobrás, e, indiretamente na área de semicondudores através da t venture com os coreanos da Hana, a HT Micron.
A Altus e a HT Micron receberam no começo do ano um aporte de R$ 50 milhões da Finep, por meio do FIP Inova Empresa.
Com o negócio, o FIP Inova Empresa a a ser dono de 10% da Altus
O primeiro aporte será de R$ 38 milhões, sendo R$ 25 milhões para a Altus e R$ 13 milhões para a HT Micron. Um novo aporte de R$ 12 milhões, fechando a conta, deve ser feito até o final de 2015 na HT, condicionado a um investimento de igual proporção por parte da Hana Micron.