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Nuvem agitada! Foto: Flickr.com/karindalziel
A Amazon Web Services realiza na terça-feira, 21, em São Paulo, a edição brasileira do AWS Summit 2012, eventos de cloud computing que contará com a presença do CTO da Amazon.com, Werner Vogels.
A conferência ocorre na Amcham (Rua da Paz, 1431), e tem entrada franca.
A expectativa da organização é receber cerca de mil visitantes, que contarão com uma programação composta por apresentações de Vogels sobre tendências de nuvem e novidades da AWS, além de cases de clientes e sessões técnicas.
O conteúdo completo, inscrições e mais informações podem ser vistos no site oficial da conferência.
Criada em 2006, a Amazon Web Services iniciou oferta na América Latina no começo deste ano e, de janeiro a maio, conquistou 40 clientes e parceiros no Brasil, México, Chile, Argentina, Peru e Colômbia.
A lista inclui nomes como Sulamérica, com 6,7 milhões de clientes e lucro líquido de R$ 448,1 milhões no ano ado, e Resource, que faturou R$ 260 milhões em 2011, além de outros exemplos de peso, como Avianca, BRQ, RedHat e TrendMicro.
Com data centers nos EUA, Brasil, Europa, Japão e Cingapura, a AWS atende a clientes de 190 países, oferecendo 21 serviços diferentes, que incluem Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2), Amazon Simple Storage Service (Amazon S3) e Amazon Relational Database Service (Amazon RDS).
REBATIDA
No Brasil, a chegada do player de cloud computing incomodou locais como a Locaweb, que em junho deste ano anunciou a conquista de 100 clientes na área de nuvem em cinco meses, retrucando a concorrente.
Na carteira, a brasileira incluiu Itaú, Ponte Preta, PDT, Droga Raia, AOC, Arts e Solutions, Bristol-Myers e WebStorm Internet.
Além disso, a Locaweb agregou agências parceiras para ações de clientes, como Orquestra Comunicação, com case da Whirlpool; Lew’LaraTBWA, com a conta da Pedigree; e a Samba Comunicação, com a Huggies.
BRIGA À BRASILEIRA
Cerca de um mês depois do anúncio da oferta da AWS no país, a Locaweb reagiu com uma comparação nada lisonjeira entre os serviços.
Na época, em nota enviada à imprensa, a empresa nacional afirmou que a concorrente tem serviços piores e mais caros que os seus.
No quesito preço, por exemplo, indicou que o investimento necessário para adquirir os seus serviços pode ser de 50% até 86% mais em conta do que o da Amazon.
Apesar dos ataques, os números mostram que a área de hosting da americana vai bem.
A receita foi estimada por analistas em US$ 500 milhões em 2010, e espera-se que ela feche 2012 com faturamento de US$ 1 bilhão. Até 2015, a previsão dos analistas é de uma alta de US$ 2,6 bilhões.
A empresa norte-americana não revela metas para o Brasil ou América Latina.