E-COMMERCE

Americanas é cliente VTEX 6l1t72

Projeto seria impensável há dois anos atrás, diz fundador da VTEX.  5cw3p

10 de abril de 2025 - 09:22
Mariano Gomide, cofundador e co-CEO da VTEX.

Mariano Gomide, cofundador e co-CEO da VTEX.

A Americanas, grande varejista brasileira atualmente no processo de sair do fundo do poço, fez uma alteração importante na sua estrutura interna, adotando uma plataforma da VTEX.

Quem afirma é Mariano Gomide, cofundador e co-CEO da VTEX, numa entrevista para o site Neofeed

“A Americanas resolveu fazer um write off de toda uma estrutura de software interna que tinha, caríssima, por uma estrutura da VTEX, que foi ao ar na semana ada”, disse Gomide ao site. 

Segundo Gomide, o projeto era “impensável há dois anos” e mostra que “o varejo e a indústria que não simplificar seus processos, não vai sobreviver”.

Até aí, o que Gomide falou sobre a Americanas na entrevista. Daqui para frente, o que esse repórter sabe que a Americanas já fez, e que pode ter que ver com o que Gomide disse na entrevista, sobre a Americanas e outras coisas.

A Americanas fechou em julho do ano ado um contrato com a Rimini Street, uma das maiores empresas de e terceirizado para SAP e Oracle. 

A Rimini vai fazer o e terceirizado do ECC 6, uma versão mais antiga do ERP da SAP, mas também do S/4, a última versão do SAP, inclusive rodando na nuvem. 

Uma justificativa típica para adotar e terceirizado que a Rimini quase nunca deixa de mencionar é derrubar custos com licenciamento, limitando o SAP a ser uma espécie de encanamento e gerando assim recursos para investimentos em outras tecnologias.

Fecha bastante com o que a Americanas parece ter feito com a VTEX e ainda mais com o que Gomide falou na entrevista a respeito dos planos de futuro da plataforma de e-commerce, que vê no mercado B2B um potencial para crescer.

Segundo disse Gomide, o varejo voltado para consumidor é mais maduro em termos de uso de tecnologia do que a indústria. 

“O varejo se transformou muito no Brasil nos últimos 10 anos e amadureceu as marcas no B2C, que tem call center, loja física, marketing multinível, loja online, app e marketplace. Mas o B2B não ganhou essa multicanalidade. Ele continuou com aquela estrutura arcaica de representantes”, disse Gomide ao Neofeed.

O fundador da VTEX foi além, colocando a culpa do atraso no fato do “software central” da indústria ser o ERP, um tipo de sistema que “não é feito numa linguagem e numa natureza que permite multicanalidade de forma natural, nativa, o que torna esses projetos muito caros e complexos”.

(A SAP certamente rebateria isso dizendo que os seus produtos estão integrados com soluções de compras adquiridas nos últimos anos como o Ariba, mas vamos deixar isso de lado por enquanto).

Quais oportunidades você enxerga nesse contexto? Hoje, a demanda de B2B nos Estados Unidos é 50% dos nossos contratos. No Brasil, estamos falando em menos de 15%. Então, eu acredito que as indústrias americanas, europeias e asiáticas que operam no Brasil vão demandar a substituição do SAP (sistema de gestão da empresa homônima) como front-end. 

“Hoje, se você perguntar para qualquer CEO, CIO, CTO, CFO de empresa brasileira de grande porte e qual é a função primária do ERP, eles vão dizer: "Balanço e contábil". E de fato é”, alfineta Gomide.

Para o fundador da VTEX, o B2B brasileiro ainda está “colocando ordens” usando seus ERP, e frustrando com isso os seus revendedores, que tem uma demanda muito mais sofisticada. 

“Só que a tela azul não é mais o que o representante deseja. Ele deseja um site tão bom quanto o B2C. Com catálogo, search, recomendação, instrumentos de inteligência artificial para poder fazer personalização, campanhas de Ads, integração com marketplaces e canais conversacionais. Isso ou a ser demanda”, disse Gomide.

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