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Anatel adota solução da RSA em centro de monitoramento. Foto: divulgação.
A RSA, divisão de segurança da EMC, e a Mais2X, integradora de soluções da Globalweb, implantaram a plataforma RSA Archer na Anatel, para uso no Centro de Monitoramento das Redes de Telecomunicações.
Em funcionamento desde a Copa do Mundo, o centro de monitoramento teve sua construção baseada na plataforma da RSA, que orquestra todo o gerenciamento do local. O valor total do investimento da estatal não foi aberto.
Segundo a companhia, a plataforma permite adaptar as soluções aos requisitos do sistema do cliente, criar novos aplicativos e fazer a integração com outros sistemas.
Com isso, foi possível para a Anatel visualizar as informações referentes à infraestrutura crítica das redes das operadoras, de forma unificada, em um grande vídeo-wall.
O Centro possui um telão de monitoramento, formado por 15 telas, e outra grande tela touchscreen para apresentações, com retroprojetores e telas de projeção retrátil.
A implantação da solução pela Anatel visou a Copa do Mundo no Brasil, período de alta concentração de pessoas nas arenas e nos pontos relevantes estabelecidos pela FIFA, com foco inicial nas cidades sedes e subsedes dos jogos.
A implantação da plataforma durou cerca de um ano, tendo sua versão final sido entregue em novembro de 2014. Foram mais de 40 pessoas envolvidas diretamente com o projeto, somando as equipes da RSA, Anatel e da Mais2X, que atuou como implementador do projeto. "
A primeira etapa do projeto consistiu na implantação do Módulo de Gestão de Riscos. A empresa desenvolveu uma avaliação remota para todas as operadoras, por meio de um questionário online que mapeava os serviços de STFC (telefonia fixa), SMP (telefonia móvel), SCM (comunicação multimídia) e TV por .
Foram quase 500 perguntas gerenciadas dentro do sistema RSA Archer e suas respostas organizadas pela própria ferramenta, nas seguintes categorias: energia, segurança física, compartilhamento, transição, tecnologias, capacidades, tráfego, incidentes, entre outros.
Na segunda parte da implantação do projeto, chamada Módulo de Redes, são avaliados cinco vetores: falhas, interrupção, qualidade, capacidade e inventário.
O terceiro momento se relaciona às atividades cotidianas da agência, com a gestão preventiva das operadoras por meio do RSA Archer. Essa viabilidade tecnológica foi feita inicialmente em aproximadamente três mil estações de rede da sede e subsede dos jogos da Copa do Mundo.
“A criticidade das informações e a complexidade na implementação deste projeto fizeram com que a MAIS2X desenvolvesse um trabalho contínuo junto à Anatel. Ou seja, após o período inicial de implantação, nosso corpo técnico, que contou inclusive com especialistas do setor de telecom, foi mantido para garantir a total integração com os sistemas legados e a continuidade dos processos”, ressalta Pedro Rondon, COO da MAIS2X.