Anhanguera prepara salto na TI 3m5n4r

O Anhanguera Educacional, a maior operação de ensino superior no Brasil, com cerca de 220 mil alunos matriculados em todo país, prepara grandes mudanças no seu ambiente de TI para os próximos meses.
22 de outubro de 2008 - 14:45
Anhanguera prepara salto na TI
O Anhanguera Educacional, a maior operação de ensino superior no Brasil, com cerca de 220 mil alunos matriculados em todo país, prepara grandes mudanças no seu ambiente de TI para os próximos meses.

No momento, o grupo paulista trabalha com uma consultoria para redefinir e otimizar seus macro processos. Junto com dados da área acadêmica e financeira obtidos por um BI da MicroStrategy, implantado há pouco, a remodelação pode levar à adoção de um pacote de ERP de mercado para todo o negócio.

Hoje, o Anhanguera usa uma solução Microsiga para a parte contábil e fiscal e uma plataforma interna para a área acadêmica e financeira. O CRM usado é Plusoft e o banco de dados, Oracle.

“Softwares de gestão são sempre um assunto complicado, mas a maioria das vezes o problema é mais de cultura interna e definição de processos que de tecnologia”, afirma Luciano Possani, diretor de TI do Anhanguera Educacional.

Apesar de novo no ramo educacional - está há três meses no Anhanguera  - Possani não se intimida com as alegadas dificuldades da TI na área de educação. “Venho de uma TV por , onde o número de clientes e o grau de criticidade da informática é ainda maior”, afirma o executivo.

Possani enfatiza o ritmo acelerado da TI do Anhanguera, onde as unidades adquiridas são integradas aos sistemas em um prazo médio de três meses. “A idéia é capitalizar a escala, então sistemas homogêneos e estáveis são fundamentais”, resume o diretor de TI.

No longo prazo, Possani trabalha com a idéia de um centro de serviços compartilhados para todas as unidades, com acompanhamento da qualidade segundo métricas de ITIL, metodologia que em breve dará os primeiros os dentro da empresa.

A TI do Anhanguera é concentrada em Valinhos, no interior paulista, onde estão alocados 40 profissionais. Unidades maiores, algumas delas com até 40 mil alunos em vários campi, tem equipes próprias. Operações menores, com cerca de 5 mil alunos, têm times de técnicos comandados remotamente.

Rio Grande do foco
O Rio Grande do Sul é um dos alvos do Anhanguera. Há um mês, foi anunciada a construção de três unidades no Rio Grande do Sul até 2012, em Porto Alegre, Gravataí e Novo Hamburgo, com investimento total de R$ 24 milhões.

Rumores chegaram a indicar uma compra do UniRitter, que acabou não se concretizando. Em 2007, o Anhanguera já havia levado Faculdade Atlântico Sul e Planalto, localizadas em Rio Grande, Pelotas e o Fundo por R$ 27 milhões.

Apesar de terem causado rebuliço na área acadêmica gaúcha, tratam-se de negócios pequenos na escala do Anhanguera. A fusão com a Rede de Ensino LFG, fechada no começo de outubro, envolveu um valor total de R$ 180 milhões.