
Depois de dois anos na moita, o grupo educacional paulista Anhanguera deve voltar a comprar concorrentes em 2011.
Segundo informações do Valor Econômico desta terça-feira, 18, a companhia quer saltar dos atuais 54 campis para 100. Dos 46 campi novos, 80% serão provenientes de aquisições.
Os alunos devem saltar dos atuais 300 mil para quase o dobro também.
O caixa para negócios é alto: R$ 1 bilhão, dos quais R$ 844 milhões foram captados em dezembro via oferta de ações.
Rio Grande do foco
O Sul esteve na mira da Anhanguera durante sua temporada de compras, entre 2007 e 2008.
Em 2007, o Anhanguera já havia levado Faculdade Atlântico Sul e Planalto, localizadas em Rio Grande, Pelotas e o Fundo por R$ 27 milhões.
Apesar de terem causado rebuliço na área acadêmica gaúcha, tratam-se de negócios pequenos na escala do Anhanguera. A fusão com a Rede de Ensino LFG, fechada no começo de outubro de 2008, envolveu um valor total de R$ 180 milhões.
Em setembro de 2009, a empresa anunciou a construção de três unidades no Rio Grande do Sul até 2012, em Porto Alegre, Gravataí e Novo Hamburgo, com investimento total de R$ 24 milhões.
Tecnologia
Em setembro do ano ado, a Anhanguera contratou para o novo cargo de CEO o ex-presidente do Google no Brasil, Alexandre Dias.
Segundo a reportagem do Valor, o objetivo da Anhanguera é ampliar o uso de tecnologia na operação multiplicando o número de aparelhos pelos quais os alunos podem ar material, assim como ampliando o ensino a distância.