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Aod Cunha será o palestrante do “Tá na Mesa”, da Federasul. Foto: Gov/RS.
O ex-secretário da Fazenda Aod Cunha será o palestrante do “Tá na Mesa”, da Federasul, no dia 3 de agosto.
O tema da palestra é “O cenário global e os desafios da economia brasileira: o que podemos aprender com a experiência internacional”. O palestrante comparar trajetórias mais longas de outros países para apontar as lições que o Brasil deve assimilar para superar os atuais desafios e voltar a crescer de maneira sustentável.
Mesmo com o recente comunicado do Banco Central de que há uma perspectiva de estabilização da economia brasileira no curto prazo, o cenário no país é de incertezas. Com isso, pode ser um bom momento para ouvir Aod.
O economista, atualmente sócio do sócio do Banco BTG Pactual, ficou conhecido por ter lidado a Secretaria da Fazenda durante a política de deficit zero da governadora Yeda Crusius (PSDB), que conseguiu colocar o estado no azul por dois anos.
A política econômica implantada no Rio Grande do Sul criou uma reputação para o profissional, que chegou a ser especulado como possível integrante da equipe econômica de Marina Silva, caso a candidata vencesse as últimas eleições presidenciais.
Com isso, mesmo com a palestra sobre o Brasil, é esperado que Cunha fale sobre a situação econômica atual do Rio Grande do Sul.
O governo do estado está, há oito meses, pagando os salários de servidores de forma parcelada. Para este mês, com pouco mais de R$ 232 milhões em caixa e uma folha quatro vezes superior (R$ 996 milhões), o governo irá desembolsar a segunda menor parcela paga desde que começaram os atrasos.
De janeiro a abril, a contabilidade do estado apresentou melhoria em relação ao mesmo período do ano ado. O governo incrementou a receita em 4,3% (descontada a inflação) e segurou o crescimento das despesas.
Mesmo assim, a situação continua preocupante. A Zero Hora explica que no fim deste mês, entra em vigor mais uma parte do aumento concedido na gestão anterior a funcionários da segurança pública e, em junho, começa o pagamento do 13º salário do Poder Executivo que deveria ter sido quitado em 2015.
Somadas, as obrigações representam cerca de R$ 160 milhões a mais, por mês, nos gastos com pessoal.