
Dados da Fecomercio-SP apontam que 79% dos contratados pelas empresas de e-commerce no primeiro semestre não tinham as habilidades necessárias para o cargo.
Conforme o mesmo estudo, 22% das empresas não sabiam onde encontrar currículos específicos para a área de e-commerce e 20% tinham dificuldade em contratar por oferecer salário mais baixo do que o solicitado pelo profissional.
Atualmente, segundo a federação, os salários chegam a R$ 5 mil no setor.
"O mercado tem seus especialistas, mas, como a demanda está maior do que a oferta, acontece essa disputa por profissionais no mercado", disse Pedro Guasti, presidente do conselho de tecnologia e e-commerce da Fecomercio, ao jornal Folha de S. Paulo.
O apagão atinge marketing on-line, análise de redes sociais e produtos comerciais, diz o jornal.
Numa tentativa de driblar a carência, empresas do setor têm investido na qualificação.
O Buscapé, por exemplo, anunciou, na segunda semana desse mês, uma universidade com cursos voltados à especialização na área de e-commerce com o objetivo de formar consultores para a área.
Somente no último dia dos pais, o e-commerce brasileiro faturou R$ 675 milhões, faturamento 25% maior ante o mesmo período de 2010, quando ficou em R$ 520 milhões.
O resultado superou os R$ 625 milhões previstos anteriormente pela consultoria e-Bit.