
Apdata ficou debaixo do guarda chuva da Oracle. Foto: Divulgação.
A Apdata, empresa paulista de software de recursos humanos, acaba de migrar as suas soluções para a nuvem da Oracle.
Fundada em 1984 e com 730 clientes, a Apdata tem cerca de 400 funcionários e está entre as maiores do país no seu segmento e oferece software para recursos humanos e terceirização de folha de pagamento.
“Estamos empenhados em ajudar nossos clientes que estão usando a modalidade on premise e desejam migrar para a nuvem e terem, por exemplo, mais escalabilidade para estender as soluções contratadas”, afirma Vagner Santana, diretor de Tecnologia da Apdata.
A Apdata foi adquirida no final de 2019 pela Constellation Software, uma companhia canadense.
Com receita anual na casa dos US$ 3,1 bilhões, a estratégia da Constellation é fazer aquisições em séries de empresas menores focadas em nichos específicos.
Desde sua criação, em 1995, a Constellation já concluiu mais de 400 aquisições de pequenas, médias e grandes empresas de software em mais de 80 mercados verticais.
A Oracle está ganhando espaço entre provedores de software brasileiros com a sua nuvem.
Ainda na semana ada, a Viasoft, uma empresa paranaense de sistemas de gestão com forte atuação no agronegócio, também anunciou a adoção do Oracle Cloud Infraestructure.
O acordo impacta inicialmente os 105 clientes que já rodavam seus sistemas na nuvem da Viasoft, em um data center fora do país.
É um número pequeno, em uma carteira total de 3 mil clientes, mas o acordo deve ter mais impacto a médio prazo.
A Viasoft espera que até o final de 2022 um total de 20% da base atualmente rodando seus softwares on premise opte pela migração para a nuvem Oracle.
A Oracle anunciou em maio a criação de uma segunda região de nuvem no Brasil, localizada em Vinhedo, cidade que fica a 75 quilômetros de São Paulo.
A nova infraestrutura se soma à região aberta na capital paulista em 2019.
A presença de duas regiões de nuvem no mesmo país permite aos clientes a implantação de aplicativos em diversos locais separados geograficamente para recuperação de desastres e com requisitos de conformidade.