QUEBROU

Aplub tem falência decretada 3n2p7

Companhia vai deixar mais de 16 mil segurados sem previdência privada. 6h5z

21 de setembro de 2020 - 13:18
Organização soma uma dívida de R$ 698 milhões. Foto: Pexels.

Organização soma uma dívida de R$ 698 milhões. Foto: Pexels.

A Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil (Aplub), uma das marcas de seguros mais conhecidas do Rio Grande do Sul, faliu e vai deixar mais de 16 mil pessoas sem cobertura securitária.

Segundo o site Gaúcha ZH, o número é uma estimativa do escritório de advocacia Scalzilli Althaus, contratado pela Aplub por meio da intervenção regulada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

A Susep é a autarquia federal responsável por autorizar, controlar e fiscalizar os mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros no Brasil — e a Aplub já estava sob sua intervenção desde dezembro de 2015. 

Em agosto de 2018, a entidade decretou a liquidação extrajudicial da companhia. 

Por fim, a seguradora entrou com o pedido de falência na última semana, que já foi aceito pela Vara de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências da Comarca de Porto Alegre.

No total, a Aplub soma uma dívida de R$ 698 milhões e possui um déficit mensal de R$ 4 milhões, o que não seria solucionado nem que todos os ativos da empresa fossem vendidos e disponibilizados aos credores, afirma o escritório.

De acordo com o Scalzilli Althaus, trata-se da maior falência já registrada em Porto Alegre, tanto em número de credores quanto em volume total da dívida. 

Dos 16 mil segurados da Aplub, 6 mil são beneficiários, ou seja, pessoas que já estão aposentadas e que, até então, recebiam mensalmente sua aposentadoria privada. Agora o pagamento será interrompido.

Os outros 10 mil são contribuintes, pessoas que pagavam mensalidades do seguro, mas ainda não estavam aposentadas e nem recebiam benefícios. Estes devem receber parte do dinheiro a que têm direito quando o patrimônio da Aplub for liquidado.

Com a venda de seis imóveis e congelamento das contas bancárias da Aplub, a ordem de prioridade para pagamentos deve ser: dívidas trabalhistas de até R$ 150 mil, impostos devidos, segurados e fornecedores. 

“Da forma como a Aplub estava, essas pessoas não receberiam esses recursos. É uma medida que, inclusive, deveria ter sido tomada antes”, apontou Verônica Althaus, sócia do escritório de advocacia, ao GZH.

Fundada em 1964, a Aplub chegou a ter 30 mil associados, 6 mil beneficiários, 120 empregados e mais de 150 mil pontos de vendas, além de distribuidores e corretores em todo o país.

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