
Alexandre Munhoz.
Uma startup de Maringá acaba de criar uma solução que permite a captura de telas de celulares e computadores, os famosos “prints”, de forma a fazer com que os mesmos sejam mais convincentes como prova em um processo judicial.
A ideia da iVeris, cuja tabela de preços começa em R$ 39, é oferecer uma alternativa mais barata e prática às atas notariais, que são hoje o instrumento legalmente reconhecido para estabelecer a veracidade de um print.
O valor da ata notarial varia de acordo com o estado. Em São Paulo, a mais cara do Brasil, a primeira página custa R$ 427,29 e cada página adicional R$ 215,75.
O print da iVeris não tem o mesmo status legal de uma ata (a empresa não tem a prerrogativa legal de dar fé pública a documentos de um tabelião) mas a ideia é fazer com que isso não seja tão importante.
A solução da iVeris coleta metadados como como códigos fonte das páginas, registro de todos os arquivos e urls adas pelo browser, detalhes do domínio ado e certifica o resultado com certificação I/Brasil.
“Com recursos de virtualização, toda a ação ocorre fora do computador do usuário, com alto nível de segurança e longe das possibilidades técnicas que usuário tem em seu computador comum ou de um terceiro”, explica Alexandre Munhoz, diretor da Paraleloz, uma agência de UX sediada em Maringá e criador da iVeris.