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Dubai é uma cidade em transformação e a todo vapor. Durante a rápida viagem entre o hotel e o Technopark, na manhã desta quinta-feira, 17, a missão acadêmico-empresarial da Feevale e Valetec viu obras que somam bilhões de dólares em investimentos.
“Nós estamos transformando areia em ouro”, afima enquanto deixa escorrer areia pelos dedos Hamad Al Haschemi, diretor de Gestão do TechnoPark, um loteamento para indústrias de 21 quilometros quadrados hoje dominado pelo deserto, mas já quase inteiramente alugado. O valor do metro quadrado no país aumentou cinco vezes nos últimos 10 anos, chegando a US$ 14,20.
Uma das obras mais importantes da cidade é a linha do metrô aéreo, que deve cruzar o TechnoPark. Ela terá 50 estações e 150 quilômetros de extensão. Iniciadas há dois anos, as obras estarão concluídas até 2012, a um custo total de US$ 5 bilhões. Construído por um consórcio liderado pela Toshiba, será um dos metrôs mais modernos do mundo.
Outro nas linhas dos mais-mais é o Burj Dubai, com cerca de 830 metros, preparado para ser o maior do mundo. Não se sabe o número certo de andares que a construção terá. Temendo serem superados pelas torres gêmeas de Kuala Lumpur, na Malásia, os construtores estão dispostos a incluir andares vazios no prédio.
O aeroporto local, cujas obras de expansão seguem em andamento, deve ganhar em alguns anos a companhia de um segundo aeródromo, cujas obras começam ainda este ano. Como não poderia deixar de ser, o novo aeroporto deve ser o maior do mundo.
Alguns dos ageiros mais abonados que desembarquem no novo aeroporto poderão hospedar-se no Emirates Palace, hotel de luxo (muito luxo), orçado em nada menos que US$ 4 bilhões.
Parece não haver limites para Dubai, que planeja sediar uma Olimpíada até 2020 e já constrói estádios para atingir a meta. Com todo esse agito, as projeções indicam que a população do emirado salte dos atuais 1,6 milhão - 80% deles estrangeiros -, para até 14 milhões em 2015.
Dubai é algo próximo de uma Disneilândia para engenheiros e empresas de construção. Talvez por isso não surpreenda o fato que a cidade deve sediar em breve um parque de diversões gigante, com 35 hotéis cinco estrelas.
Batizada de Dubailand, a novidade terá 500 hectares, uma área cinco vezes maior que sua inspiração em Orlando, na Flórida, ao custo de US$ 64 bilhões, mais do que dobro dos recursos previstos para o PAC.
Toda essa movimentação é ainda mais impressionante se temos em conta que a cidade só possuía um edifício com mais de 10 andares até o final dos anos 80. Antes da descoberta do petróleo, em 1968, grande parte da população ainda era nômade.
Com o dinheiro do óleo, o xeique da época concedeu generosos incentivos (US$ 800, em valores da época) para que as famílias se assentassem e enviassem seus filhos às escolas.
Em busca do tempo perdido, Dubai tem pressa.
Maurício Renner acompanha a missão empresarial-acadêmica à Índia a convite da Feevale e da Valetec – Parque Tecnológico do Vale dos Sinos e relata tudo com um notebook HP Compaq 6710b da HervalTech. Confira mais pelo link relacionado abaixo.
“Nós estamos transformando areia em ouro”, afima enquanto deixa escorrer areia pelos dedos Hamad Al Haschemi, diretor de Gestão do TechnoPark, um loteamento para indústrias de 21 quilometros quadrados hoje dominado pelo deserto, mas já quase inteiramente alugado. O valor do metro quadrado no país aumentou cinco vezes nos últimos 10 anos, chegando a US$ 14,20.
Uma das obras mais importantes da cidade é a linha do metrô aéreo, que deve cruzar o TechnoPark. Ela terá 50 estações e 150 quilômetros de extensão. Iniciadas há dois anos, as obras estarão concluídas até 2012, a um custo total de US$ 5 bilhões. Construído por um consórcio liderado pela Toshiba, será um dos metrôs mais modernos do mundo.
Outro nas linhas dos mais-mais é o Burj Dubai, com cerca de 830 metros, preparado para ser o maior do mundo. Não se sabe o número certo de andares que a construção terá. Temendo serem superados pelas torres gêmeas de Kuala Lumpur, na Malásia, os construtores estão dispostos a incluir andares vazios no prédio.
O aeroporto local, cujas obras de expansão seguem em andamento, deve ganhar em alguns anos a companhia de um segundo aeródromo, cujas obras começam ainda este ano. Como não poderia deixar de ser, o novo aeroporto deve ser o maior do mundo.
Alguns dos ageiros mais abonados que desembarquem no novo aeroporto poderão hospedar-se no Emirates Palace, hotel de luxo (muito luxo), orçado em nada menos que US$ 4 bilhões.
Parece não haver limites para Dubai, que planeja sediar uma Olimpíada até 2020 e já constrói estádios para atingir a meta. Com todo esse agito, as projeções indicam que a população do emirado salte dos atuais 1,6 milhão - 80% deles estrangeiros -, para até 14 milhões em 2015.
Dubai é algo próximo de uma Disneilândia para engenheiros e empresas de construção. Talvez por isso não surpreenda o fato que a cidade deve sediar em breve um parque de diversões gigante, com 35 hotéis cinco estrelas.
Batizada de Dubailand, a novidade terá 500 hectares, uma área cinco vezes maior que sua inspiração em Orlando, na Flórida, ao custo de US$ 64 bilhões, mais do que dobro dos recursos previstos para o PAC.
Toda essa movimentação é ainda mais impressionante se temos em conta que a cidade só possuía um edifício com mais de 10 andares até o final dos anos 80. Antes da descoberta do petróleo, em 1968, grande parte da população ainda era nômade.
Com o dinheiro do óleo, o xeique da época concedeu generosos incentivos (US$ 800, em valores da época) para que as famílias se assentassem e enviassem seus filhos às escolas.
Em busca do tempo perdido, Dubai tem pressa.
Maurício Renner acompanha a missão empresarial-acadêmica à Índia a convite da Feevale e da Valetec – Parque Tecnológico do Vale dos Sinos e relata tudo com um notebook HP Compaq 6710b da HervalTech. Confira mais pelo link relacionado abaixo.