
Cristina Kirchner. Foto: flickr.com/photos/ansesgob.
O governo da Argentina criou novas regras para dimuir as compras feitas pela população em sites de e-commerce no exterior.
Agora, os argentinos que fizerem compras em sites de outros países terá que retirar seus produtos na alfândega após uma declaração.
A partir disso, o governo terá mais controle das compras online no exterior, mercado que movimenta US$ 350 milhões anuais. Pela nova regra, cada cidadão poderá comprar ao ano até US$ 25 livres de impostos, ou seja, R$ 60.
Quando a mercadoria ultraa esse valor, os consumidores deverão pagar um imposto de 50% sobre o valor de cada item.
De acordo com a BBC, as autoridades alfandegárias afirmam que a fiscalização está difícil.
O que o governo espera é que a medida facilite a vistoria das autoridades e que aumente as reservas do país. Em 2013, a queda foi de 30% e, desde então, estão sendo introduzidas restrições para as transações com moeda estrangeira.
O valor arrecadado é ativo dos bancos centrais e das autoridades monetárias em moeda estrangeira, normalmente, dólar americano, euro e iene. Serve como uma segurança contra a crise, para o governo estabilizar sua moeda.
Mesmo com as mudanças, as reservas argentinas alcançaram o pior resultado desde 2006, com os atuais US$ 30 milhões. Em nível de comparação, o Brasil tem atualmente US$ 375 milhões.
A venda de dólares foi proibida no país.
Desde 2011, quando Cristina Kirchner foi reeleita, novos controles monetários têm sido aderidos.
Referente ao consumo em outros países, há uma tarifa de 35% nas compras feitas com cartão de crédito no exterior. Comparando novamente com o Brasil, para esse aspecto, o imposto praticado (IOF) é de 6,38%.
Nessa quarta-feira, 22, a moeda argentina sofreu a pior queda desde 2002, com um acúmulo de 8, 43% ao ano.