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A Artemisia anunciou nove startups para o processo de aceleração da organização. Foto: Rawpixel/Shutterstock.
A Artemisia, focada no fomento de negócios de impacto social no Brasil, anunciou as nove startups que integram o processo de aceleração da organização. Na área da educação, os selecionados foram Aondê – Conecturma, Arkos, DreamShaper, Kidint, MonsterJoy, Playmove e Prô. A Senfio é a representante do setor de Saúde, enquanto a Kapitale representa o segmento de serviços financeiros.
Nos próximos três meses, os empreendedores das startups participarão de um processo para o refinamento do modelo de negócio. A segunda edição de 2015 do programa de aceleração contou com mais de 500 inscritos de todo o país.
“Podemos dizer que temos um grupo consistente e com negócios bem estruturados. São empreendedores de impacto social engajados e com genuíno interesse em cooperar e cocriar produtos e serviços”, afirma Renan Costa Rego, coordenador de busca & seleção da aceleradora da Artemisia.
Em educação, a estratégia foi direcionada para selecionar startups com soluções com foco no professor, na primeira infância e na educação para o mercado de trabalho.
Em saúde, após um período em busca de clínicas especializadas em consultas de baixo custo e tecnologias para melhoria do sistema de saúde, o foco da aceleradora ficou em novas tecnologias de diagnóstico apoiadas por dispositivos móveis, tecnologias diretas para melhoria da saúde do usuário e clínicas especializadas em doenças crônicas.
“Em serviços financeiros, após um período de busca por soluções de microcrédito, mobile payment e educação financeira como um fim, direcionamos a busca para novos canais de vendas de produtos financeiros para baixa renda. educação financeira atrelada a produtos inovadores e produtos para necessidades específicas do microempreendedor individual”, analisa Costa Rego.
Nos últimos quatro anos, a Artemisia reuniu 70 negócios acelerados, dos quais 52% receberam investimento.
Conheça as novas aceleradas:
Aondê – Conecturma (Rio de Janeiro):
O negócio de impacto social Aondê oferece a Conecturma, uma plataforma transmídia de aprendizagem direcionada a alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. A plataforma combina elementos que impulsionam a motivação e a concentração das crianças.
Além disso, emprega técnicas de storytelling e gamificação com ferramentas digitais e impressas como aprendizagem adaptativa e diagnóstico. Rafael Parente, mestre (PACE University) e PhD (New York University) em Educação e Bruno Ambar, economista e internacionalista (Brown University), são os empreendedores da Aondê, negócio fundado em 2014.
Arkos (São Paulo):
A Arkos oferece uma plataforma de estimulo à leitura para crianças do ensino fundamental, na qual os alunos podem ganhar pontos com a leitura respondendo perguntas sobre mais de 7 mil livros físicos ou digitais.
Fundado em 2012, o negócio de impacto social tem como empreendedores Sven Kottmann, com ênfase em tecnologia da informação (DHBW, Alemanha); Bruno Kosinski, pedagogo e historiador (Universitat Gesamthochschule Essen, Alemanha); e Odair Artmann, pedagogo com pós-graduação em tecnologias aplicadas à educação (Universidade de Kassel).
DreamShaper (São Paulo):
A DreamShaper oferece uma plataforma adaptativa e gamificada de apoio ao desenvolvimento de ideias de negócios.
O negócio de impacto social tem como empreendedores João Borges, cientista de esportes (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia), e Miguel Queimado, economista Georgetown University) e cientista político (Institut D´Etudes Politiques de Paris).
Kidint (São Paulo):
O Kidint oferece uma plataforma gamificada de aprendizagem adaptativa integrada a uma biblioteca interativa de livros para estímulo de múltiplas inteligências mensuráveis por meio de leitura e interpretação de textos.
Os pais podem interagir e acompanhar em tempo real as ações e realizações das crianças com auxílio de relatórios de aprendizado, além de sugestões de atividades off-line para desenvolvimento de habilidades.
O negócio de impacto social foi fundado em 2015 pelo Bruno Sanovicz, e os engenheiros Rafael Faleiro e Bernardo Zamijovsky.
MonsterJoy (São Paulo):
A MonsterJoy oferece uma plataforma na qual os professores gamificam o conteúdo pedagógico; alunos aprendem de forma divertida e pais se tornam parte integrante do processo de aprendizagem dos seus filhos por meio da lição de casa e e para feedsbacks. A startup foi criada em 2015 pelo designer gráfico André Martins e o cientista da computação Rafael Ribeiro.
Playmove (Santa Catarina):
A PlayTable, desenvolvida pela Playmove, é uma mesa interativa e multidisciplinar para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e de coordenação motora voltada para crianças entre 3 e 10 anos. A Playmove foi fundada em 2013 pelo cientista da computação Marlon Souza e Jean Carlos Gonçalves.
Prô (São Paulo):
A Prô é uma plataforma online e offline de capacitação contínua do corpo docente para aplicação de novas tecnologias em sala de aula. O negócio foi criado em 2014 pela comunicadora social com mestrado em comunicação Tais Rios Salomão de Souza e por Rodolfo Araújo, comunicador social, mestre em comunicação semiótica pela PUC-SP.
Senfio (Rio de Janeiro):
A Senfio oferece um sistema inteligente de monitoramento e higienização das mãos por meio de crachás inteligentes conectados a sensores de presença nos leitos e dispensers via wi-fi e bluetooth. O negócio foi fundado em 2010 pelos engenheiros eletrônicos Elyr Teixeira e Daniel Morim.
Kapitale (São Paulo):
A Kapitale é uma bolsa de crédito online que possibilita a compra e venda de títulos de crédito como duplicatas, cheques, notas promissórias e outros recebíveis. O negócio foi fundado em 2015 pelo turismólogo e pós-graduando em istração (INSPER) Anderson da Silva Pereira, e pelo economista (Università Luigi Bocconj) Daniel Scocco.