Assespro-RS contra o fim da terceirização 85p3q

A Assespro-RS está captando  apoio de instituições e empreendimentos de TI contrários à iniciativa que extingue a terceirização de serviços no Brasil.

O projeto de lei, encaminhado pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é encarado pela entidade como um “retrocesso ao empreendedorismo”.
18 de março de 2010 - 09:56
A Assespro-RS está captando  apoio de instituições e empreendimentos de TI contrários à iniciativa que extingue a terceirização de serviços no Brasil.

O projeto de lei, encaminhado pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é encarado pela entidade como um “retrocesso ao empreendedorismo”.

Pelas regras da nova lei, os tomadores de serviço assumem responsabilidade trabalhista pelos seus colaboradores terceirizados, além de assumir uma série de requisitos burocráticos antes de contratar.
 
“Com a entrada desta lei, o setor de TI, no que se refere à produção de software, pode ser simplesmente varrido do mapa como mercado produtivo da economia, simplesmente por não ter uma legislação adequada e específica”, acredita Reges Bronzatti, vice-presidente da Assespro-RS.

Para o empresário, o projeto não a de um artifício para disseminar a ideia de que qualquer tipo de terceirização deve ser extinta porque prejudicaria o trabalhador.

“Na verdade, a terceirização quando utilizada de forma correta, torna-se um método moderno de gestão que só traz benefícios para os trabalhadores, empresas e o próprio governo que arrecada mais”, defende Bronzatti.