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A atração de multinacionais de TI para o Rio Grande do Sul é uma “grande ameaça” para as companhias locais.
É o que aponta Márcio Luis Miorelli, presidente da Assespro-RS, em um artigo da última edição da newsletter da entidade, enviada nesta terça-feira, 11.
“As empresas locais assumem o ônus de formar novos profissionais, inclusive em ações conjuntas com o governo, para que mais tarde estes sejam contratados por grandes empresas, que aportam por aqui sem uma política de contra-partidas”, critica Miorelli.
Para o empresário, é necessário estabelecer “um conjunto de novas regras junto ao governo que reduzam o efeito prejudicial”. Segundo Miorelli, o caminho é construir um projeto estadual no qual as “empresas atraídas venham como fomentadoras do crescimento das empresas estaduais, trabalhando no conceito de cadeia produtiva”.
O texto do presidente da Assespro-RS menciona também a licitação de R$ 4,3 milhões do Banrisul vencida no final de outubro pela HCL, multinacional indiana de TI que abre oficialmente suas portas em São Leopoldo na quinta-feira, 19.
“Observamos recentemente algumas grandes licitações do governo serem vencidas por estas empresas. Isso nos faz pensar em quais serão os motivos das empresas locais não conseguirem sequer participar destas licitações”, alfineta Miorelli, sem mencionar nomes diretamente.
Em setembro do ano ado, empresas de TI do Rio Grande do Sul pressionaram para que fosse autorizada a participação em consórcio do edital da fábrica de software da Procergs, o que não aconteceu. Só a gaúcha Meta esteve entre as cinco companhias que disputaram a licitação, vencida pela Stefanini.
O final do artigo reserva também um recado para as empresas locais: “Precisaremos quebrar alguns paradigmas para nos fortalecer, criando empresas maiores, com maior capacidade, maior qualidade, e também com o mesmo apoio que as grandes recebem”.
É o que aponta Márcio Luis Miorelli, presidente da Assespro-RS, em um artigo da última edição da newsletter da entidade, enviada nesta terça-feira, 11.
“As empresas locais assumem o ônus de formar novos profissionais, inclusive em ações conjuntas com o governo, para que mais tarde estes sejam contratados por grandes empresas, que aportam por aqui sem uma política de contra-partidas”, critica Miorelli.
Para o empresário, é necessário estabelecer “um conjunto de novas regras junto ao governo que reduzam o efeito prejudicial”. Segundo Miorelli, o caminho é construir um projeto estadual no qual as “empresas atraídas venham como fomentadoras do crescimento das empresas estaduais, trabalhando no conceito de cadeia produtiva”.
O texto do presidente da Assespro-RS menciona também a licitação de R$ 4,3 milhões do Banrisul vencida no final de outubro pela HCL, multinacional indiana de TI que abre oficialmente suas portas em São Leopoldo na quinta-feira, 19.
“Observamos recentemente algumas grandes licitações do governo serem vencidas por estas empresas. Isso nos faz pensar em quais serão os motivos das empresas locais não conseguirem sequer participar destas licitações”, alfineta Miorelli, sem mencionar nomes diretamente.
Em setembro do ano ado, empresas de TI do Rio Grande do Sul pressionaram para que fosse autorizada a participação em consórcio do edital da fábrica de software da Procergs, o que não aconteceu. Só a gaúcha Meta esteve entre as cinco companhias que disputaram a licitação, vencida pela Stefanini.
O final do artigo reserva também um recado para as empresas locais: “Precisaremos quebrar alguns paradigmas para nos fortalecer, criando empresas maiores, com maior capacidade, maior qualidade, e também com o mesmo apoio que as grandes recebem”.