Cleber Morais, diretor geral para o setor corporativo da AWS no Brasil. Foto: divulgação.
A Amazon Web Services (AWS) ou por Porto Alegre na última terça-feira, 27, com o Cloud Experience, um evento gratuito para ajudar gestores e profissionais de TI a desenvolverem novas habilidades e se atualizarem sobre produtos e serviços da companhia.
O Cloud Experience é uma espécie de maratona pós-AWS Summit, principal evento da empresa no Brasil, que reuniu 18 mil pessoas em São Paulo durante os dias 3 e 4 de agosto.
A proposta entre os meses de setembro e outubro é levar versões menores, de um dia, de forma descentralizada para diferentes regiões do país.
Até agora, a série de eventos já ou por Ribeirão Preto (SP), Goiânia (GO), Recife (PE) e Porto Alegre (RS). Os próximos destinos são Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
Em Porto Alegre, o Cloud Experience foi realizado na PUC-RS e os destaques foram os cases de clientes importantes da região, como Arezzo&co, Lidia Bank, 4All e BlueMetrics, além de 12 sessões que abordaram diferentes temas técnicos.
Entre eles, estavam conteiners, bancos de dados, arquiteturas orientadas a eventos, resolução de problemas com serviços de IA/ML, plataforma de dados, desenho de rede, segurança, migração e modernização de aplicações, instâncias SPOT e computação flexível, programas de incentivo e ferramentas, além de treinamento e certificação.
Os participantes também tiveram o à equipe de especialistas da AWS para trocar conhecimento e experiências, ajudar com dúvidas e saber mais sobre os programas de incentivo, treinamentos e certificações.
Segundo Cleber Morais, diretor geral para o setor corporativo da AWS no Brasil, o objetivo do evento é estar com os parceiros e clientes, mostrando o compromisso com Porto Alegre e com o Rio Grande do Sul como um todo.
“A AWS tem investido na região com os clientes, com quem a gente tem trabalhado intensamente, e muito forte em iniciativas como o Tecnopuc e o Instituto Caldeira, além de eventos como esse para fomentar a inovação e a transformação digital”, destacou Morais.
O executivo ressaltou que a AWS foi reconhecida pelo 11º ano consecutivo como líder do quadrante mágico do Gartner e trouxe highlights do Summit, como o projeto de migração do Itaú para a nuvem e a parceria com a Meta, dona do Facebook, para capacitar 50 mil pessoas.
“A AWS traz a experiência de uma jornada intensa, de ajudar vários clientes nesse mercado a se transformar, a inovar e a ter um diferencial competitivo. Vemos dados do mercado onde 10% do orçamento das empresas tem sido em cloud, então temos uma oportunidade gigantesca daqui para frente, de continuar crescendo e continuar ajudando clientes”, avaliou o diretor da multinacional.
Apenas em 2021, mais de 3.084 tecnologias visíveis para os clientes foram lançadas pela AWS, mais de oito por dia, além das melhorias contínuas não visíveis.
“Uma pergunta que a gente sempre faz é: por que os clientes escolhem a AWS? E aí existem benefícios que já sabemos, como a busca por agilidade, economia de custos e escalabilidade. Mas também temos outros, como a questão da segurança, que é uma prioridade zero para a AWS, e a inovação. Estamos sempre pensando em como inovar mais e melhor pelos nossos clientes”, destacou Naomi Saito, gerente de soluções de arquitetura da AWS.
Ricardo Galho, CEO e cofundador da 4All, que apresentou o case da Iris, startup que se tornou a primeira empresa brasileira de dados a fazer parte do AWS Marketplace, destacou os benefícios da infraestrutura.
"Tivemos uma redução de custos de 77% e redução no tempo de desenvolvimento de 55%. Hoje levamos microsegundos para processar a mesma informação que a gente levava horas para processar porque mudamos a nossa arquitetura usando os serviços da AWS”, detalhou Galho.
A jornada de dados foi um tema de destaque do evento. Atualmente, mais de 1,5 milhão de clientes utilizam a AWS para serviços como analytics e machine learning. Entre eles, estão nomes como Netflix, Adidas, iFood e Mercado Livre, bem como a local BlueMetrics, especializada em consultoria de BI.
“A gente usa 100% dos serviços dentro da rede da AWS. Temos uma preocupação grande com segurança, com escala e com performance porque o volume de dados que processamos hoje é bem grande. São centenas de milhões de registros processados diariamente e temos esse poder de escala com a AWS”, avaliou Denis Pesa, CEO da BlueMetrics.
Ao final das apresentações, a BlueMetrics e a 4All puderam detalhar mais os cases ao lado de Thiago Couto e Maria Ane Dias, os dois hosts do podcast da AWS Brasil. A conversa ficará gravada e disponibilizada para todos neste link.
O podcast oficial da AWS Brasil é um canal para quem está buscando as últimas notícias e tendências em tecnologias de nuvem como inteligência artificial, big data, serverless, containers, aplicações modernas e muito mais.
Atuando há 16 anos, a AWS tem mais de 200 serviços a partir de 87 zonas de disponibilidade em 27 regiões geográficas, com planos anunciados para mais 21 zonas de disponibilidade e mais sete regiões da AWS na Austrália, Canadá, Espanha, Índia, Israel, Nova Zelândia e Suíça.
“O Brasil foi a oitava região no mundo onde, há 11 anos, nós resolvemos investir. Antes do Canadá, Japão, Reino Unido. Hoje, a infraestrutura que temos no Brasil é semelhante a qualquer uma das mais de 27 regiões que temos no mundo”, destacou Cleber Morais.
A companhia tem milhões de clientes, desde startups a grandes empresas e agências governamentais. No Brasil, a lista conta com nomes como Agi, Banco Inter, Itaú Unibanco, Grupo Boticário, BTG Pactual, C&A, C6 Bank e Cielo, entre muitos outros.