
Azure resistiu ao ataque. Foto: Pexels.
A nuvem Azure da Microsoft resistiu a um ataque de negação de serviço que chegou a enviar 2,4 terabytes de dados por segundo visando derrubar os sistemas de um cliente na Europa.
O ataque partiu de 70 mil fontes em países como Malásia, Vietnã, Japão e China, revelou a Microsoft.
Esse tipo de ataque é conhecido como Distributed Denial of Service (DDoS), porque a origem dos pacotes de dados enviados pelo autor do ataque é encoberta pelo uso de intermediários.
A Microsoft não chegou a abrir mais detalhes sobre qual das suas regiões de nuvem resistiu ao ataque, descrito pela empresa como o maior já monitorado por ela.
Os grandes provedores de nuvem gostam de divulgar esse tipo de coisas, para mostrar a resiliência dos seus serviços.
Em maio de 2020, a AWS afirmou ter debelado um ataque de 2,3 terabytes de dados por segundo.
Recordes são feitos para serem batidos. O anterior foi de 1,7 Tbps, mitigado pelo Netscout Arbor em março de 2018.
Antes disso, um ataque de 1,3 Tbps DDoS atingiu o GitHub um mês antes, em fevereiro de 2018.
Esse tipo de volumes são raros, pela atuação de provedores de serviços de Internet, redes de entrega de conteúdo e outros players.
Atualmente, os ataques DDoS costumam atingir o pico na faixa de 500 gibabytes por segundo.