
Leandro Cresta, diretor de TI da Bic para a América Latina. Foto: Divulgação.
A Bic, fabricante sa de produtos à base de plásticos, reestruturou a área de Tecnologia de Informação na América Latina. Leandro Cresta, ex-CIO da Bimbo Brasil, foi contratado em 2015 para liderar a TI na região e coordenar o processo de mudança.
Após a mudança, a área de TI ou a ser dividida de acordo com o escopo do serviço, tipo de produto e solução.
Com isso, o setor tem unidades de Aplicativos e Infraestrutura e outra de Serviços, que inclui novas áreas para Gestão de Projetos (PMO), Gestão de Operações, Finanças (indicador de custo médio de TI comparado às vendas líquidas) e Arquitetura (responsável por garantir a integração dos componentes de TI).
A área de TI da Bic conta com quase 100 colaboradores, entre internos e terceirizados, espalhados por Brasil, México, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Guatemala.
“Antes, as equipes de TI trabalhavam diretamente em cada país e sem sinergia. Foi feita uma análise do ambiente de negócios para redesenhar a TI e contar com uma organização regional”, relata Cresta.
Durante a avaliação da estrutura, a empresa encontrou, por exemplo, ferramentas desenvolvidas internamente por times de países diferentes para cumprir o mesmo papel.
Com a nova organização, a área de TI também a a ter um padrão de fornecedores para equipamentos e software.
Assim, a infraestrutura da operação mexicana está em processo de substituição por equipamentos Cisco, que já eram utilizados no Brasil.
Nos próximos dois anos, a equipe também irá padronizar o sistema de gestão da empresa na América Latina. Em 2017, Equador e Colômbia vão ar a utilizar o JDEdwards, da Oracle, que está em operação em outros países.
O plano da empresa também é encontrar um padrão para fornecedores globais de equipamentos como desktops e dispositivos móveis.
O Brasil também será responsável por um piloto global para novas iniciativas de business intelligence e analytics da Bic. Cresta foi nomeado diretor global de BI da companhia.
A nova estrutura da Bic ou por diversas análises de competências funcionais, com avaliações de desempenho e idiomas estrangeiros para preencher oportunidades de liderança.
“As competências funcionais que envolvem, entre outros aspectos, a gestão de projetos e de negócios, tem por objetivo habilitar a mudança da área de TI, posicionando-a como um parceiro de negócios que antecipe as necessidades e não seja mais reativa ou uma mera executora de solicitações”, destaca Cresta.
Os planos para esse ano também incluem a criação de um piloto no Brasil para um novo modelo de comunicação entre a equipe de TI e os usuários da empresa, que conta com a participação de uma agência de marketing.
“A ideia é rever o processo de e aos usuários, utilizando comunicação visual para traduzir processos de gerenciamento em documentos simples para instruir o público interno a se tornar um usuário ativo, o que tende a diminuir incidentes”, explica Cresta.