
Fundo aplica em empresas com foco em tecnologias educacionais. Foto: flickr.com/photos/explainers.
A Bertelsmann, grupo internacional de mídia e serviços, e a Bozano Investimentos, grupo brasileiro de gestão de recursos, escolheram as primeiras duas empresas que receberão investimentos do fundo criado por elas, o BR Education Ventures: QMágico e Evolve.
A QMágico foi criada em 2011 por ex-alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), sendo uma plataforma de aprendizagem personalizada.
Assim, ela conecta alunos de professores a fim de destacar as facilidades e dificuldades de cada estudante para atuar de forma mais específica no desenvolvimento.
Já a Evolve criou uma plataforma digital de TV corporativa. A equipe produz, gere e distribui mídia digital para o setor de educação. Com ela, é possível transmitir online, gravar, armazenar e distribuir o conteúdo.
Com um capital comprometido total de R$ 100 milhões e inicial de R$ 60 milhões, a ideia das organizações com o fundo é aplicar em empresas inovadoras do país que atuem com foco em tecnologias educacionais.
“Nós estamos felizes em anunciar o início do ‘BR Education Ventures’. Nosso objetivo com este fundo é investir em um atraente portfólio de empresas de educação digital no Brasil e continuar a expandir a atuação da Bertelsmann na região”, afirmou Thomas Mackenbrock, head da Bertelsmann Brasil.
Nesse contexto, a Bozano tem o papel de gerir o fundo, enquanto a Bertelsmann é um investidor âncora.
“Nosso time vem investindo no setor de educação desde 2009, com um retorno substancial para os nossos investidores. Esse fundo vai ampliar nossa gama de investimentos buscando oportunidades de inovação no setor educacional”, conta Daniel Borghi, responsável pelo setor de Educação da Bozano.
A Bozano possui cerca de R$ 4 bilhões sob gestão em três segmentos da indústria: Private Equity, Asset Management e Produtos Estruturados (que inclui Real Estate).
Por outro lado a Bertelsmann atua nos segmentos de mídia e serviços há 175 anos. A companhia está presente em mais de 50 países, entre eles o Brasil, onde mantém um escritório desde 2012 em São Paulo.
No mesmo ano, gerou uma receita de R$ 50 bilhões com seus 100 mil colaboradores.