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Empresa alerta para vazamentos de dados e descumprimento da LGPD (Foto: Depositphotos)
Funcionários brasileiros são os que mais têm à disposição informações sigilosas de clientes, incluindo aí dados como nome completo, documentos pessoais e endereço.
É o que aponta um levantamento da Kaspersky, segundo a qual a prática acontece em 46% dos pesquisados no Brasil, à frente de países como Argentina (41%), Colômbia (40%), Chile (37%), Perú (35%), e México (26%).
Em 90% dos casos, esse o se dá com senhas ou restrições, o que não torna o assunto menos preocupante, pelo menos na visão da Kaspersky.
Segundo a multinacional russa de segurança, caso a empresa não tenha um sistema de cibersegurança efetivo e treinamentos periódicos para os colaboradores, ela está suscetível a vazamentos de dados.
A metade dos funcionários brasileiros pesquisados afirma que as empresas não fornecem treinamento sobre a regulamentação.
Segundo Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, uma empresa preparada consegue mitigar possíveis ataques que exploram as vulnerabilidades das companhias.
“Para que uma empresa se mantenha segura, não é necessário que uma senha seja trocada a cada três meses: uma senha forte e única já é uma ótima solução para continuar seguro. No entanto, é essencial que sejam aplicadas restrições antes dessa proteção, com o objetivo de que a senha não seja a única barreira entre um golpista e o dado que ele busca”, comenta o executivo.
Pensando nisso, entre as recomendações de proteção do ambiente corporativo da Kaspersky estão a instrução de funcionários por meio de cursos de treinamento, o backup regular de dados, e a alteração de todas as chaves de o em caso de vazamentos.
Criada em 1997 em Moscou, a Kaspersky cria e fornece softwares de segurança cibernética para pessoas físicas e para clientes corporativos. Hoje, mais de 400 milhões de usuários são protegidos por suas tecnologias, bem como 240 mil empresas.