
O Brasil é líder em ler e responder e-mails pessoais ou de trabalho durante reuniões. Foto: Bacho/Shutterstock.com
O Brasil é líder em ler e responder e-mails pessoais ou de trabalho durante reuniões segundo a companhia de recrutamento Robert Half, que fez um estudo sobre um assunto em dez países.
Para 57% de cem diretores de recursos humanos entrevistados no país essa é uma prática "muito comum" entre os profissionais.
Desses gestores, 45% aceitam a prática em casos de mensagens urgentes, e 30% quando o colaborador não estiver envolvido com o assunto em pauta.
Entretanto, para 13%, o funcionário deve se retirar no momento em que for ler o e-mail e, para 12%, o o aos e-mails deve ser desligado durante as reuniões.
Na pesquisa, o Brasil fica à frente de Chile e Reino Unido, onde 42% e 30% dos diretores observam o comportamento, respectivamente.
No total, foram ouvidos 1.475 diretores de recursos humanos na pesquisa, que foi divulgada pela Folha.
"Ainda que seja comum, é uma atitude muito deselegante com os participantes da reunião. O desvio de atenção ainda pode comprometer a compreensão de algum dado relevante", diz Fernando Mantovani, diretor da Robert Half.
Veja abaixo a lista completa com o percentual dos diretores de recursos humanos que julgam a prática de ler e-mails em reuniões "muito comum":
1 - Brasil (57%)
2 - Chile (42%)
3 - Reino Unido (30%)
4 - Emirados Árabes (27%)
5 - Suíça (20%)
6 - França (19%)
7 - Bélgica (18%)
8 - Alemanha (17%)
9 - Áustria (16%)
10 - Holanda (15%)