
O Brasil reúne todas as condições para garantir uma posição de liderança no mercado mundial de software livre.
Para alcançar tal objetivo o país, que já conhecido internacionalmente como uma liderança no desenvolvimento de aplicações de código aberto, deve apoiar as empresas brasileiras que desenvolvem para este ambiente de forma a que elas venham a realizar projetos também no exterior.
A afirmação é de Djalma Petit, diretor de Mercado da Softex, que participa do 11º ?Fórum Internacional do Software Livre com objetivo de cadastrar empresas trabalhando com software livre que tenham casos de sucesso para relatar, além de interagir com o público presente, prestando informações sobre os projetos que desenvolve.
“O Fisl, hoje considerado o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo, é uma importante ferramenta dentro dessa estratégia”, avalia o diretor.
Além disso, a Softex - que participa do Fisl no estande do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) - apresenta no evento o white paper How Your Company Can Benefit from Brazilian Service Providers Using Open-Source Solutions .
O documento, que está disponível para no link relacionado ao final desta notícia, afirma que o país diferencia-se de outros países do BRIC aos olhos da comunidade offshore por possuir programadores capacitados, companhias especializadas na comercialização de soluções open source e “inúmeras empresas bem-sucedidas no emprego de ferramentas baseadas em software livre em diversas verticais, como telecomunicações e educação”.
O levantamento traz ainda o estudo de caso da t-venture firmada entre a Intel e a brasileira International Syst. para o desenvolvimento do projeto “Escolas em Rede”, um sistema de gerenciamento que interligou 4 mil escolas públicas de Minas Gerais à Internet e criou uma rede escolar conectada à Secretaria da Educação local.
A iniciativa envolveu 170 mil professores e 2,5 milhões de estudantes em 853 municípios.