
Foto: epsos / Flickr
Os brasileiros foram os profissionais que mais relataram sentir medo na hora de negociar (21% do total), aponta uma pesquisa realizada pelo Linkedin.
Negociar, nos termos do levantamento da rede social corporativa pode se referir tanto a pedir um aumento como fechar um negócio.
A pesquisa tinha cinco categorias: medo, ansiedade, confiança, empolgação e indiferença.
Os brasileiros estão divididos no tema, já que 38% falaram que abordam as negociações confiantes, o terceiro maior índice em um quesito no qual os indianos foram líderes, com 47%.
Globalmente, 35% das pessoas reportou sentir ansiedade ou medo sobre negociação. Trinta e quatro por cento são confiantes, enquanto 10% diz que negociações são empolgantes e 10% é indiferente com relação à atividade.
O país também ficou em sétimo lugar como o mais ansioso, com 20% dos profissionais ansiosos com relação ao ato de negociar. Doze por cento sente-se empolgado com a atividade, colocando o Brasil em terceiro lugar em comparação aos demais países pesquisados.
Alemães têm a visão mais positiva sobre negociação, com a taxa mais alta de participantes reportando que se sentem empolgados (21%) e representam o segundo lugar no ranking para mais confiantes (43%).
Professionais dos Estados Unidos são os mais ansiosos com relação à negociação (39%).
Participantes da pesquisa na Coreia do Sul aparecem como os mais indiferentes com relação à negociação (21%).
O LinkedIn conversou com mais de dois mil profissionais no mundo todo para a pesquisa, 300 deles no Brasil.
Usuário do site é mais confiante
Como não poderia deixar de ser, o estudo do Linkedin puxa um pouco a brasa para o assado da rede, destacando que 48% por cento dos profissionais que visita o LinkedIn diariamente itiu sentir confiança na hora de negociar, enquanto apenas um terço dos profissionais que visita a rede menos de cinco vezes por mês sente a mesma confiança.
Negociação dos sexos
O estudo também indica que, globalmente, os homens se sentem mais confiantes para negociar que as mulheres, com 37% dos homens dizendo que se sente confiante em comparação a apenas 26% das mulheres.
Como o brasileiro vê a negociação
Quando solicitados a comparar a negociação com diferentes situações, os brasileiros sentem que negociar é similar a um jogo de tênis (28%), no qual dois jogadores em condições iguais competem em uma partida organizada.
Vinte e quatro por cento dos participantes acreditam que negociar é mais parecido com dança, na qual dois parceiros executam os coreografados.
Outros creem que negociar no Brasil se assemelha a um jogo de poker (16%), no qual jogadores (alguns conhecidos outros não) são forçados a realizarem jogadas com base em informações incompletas. Diferentes táticas, como blefar, podem levar à vitória ou derrota.
A menor porcentagem (5%) foi para os brasileiros que comparam a negociação a uma tourada, na qual dois oponentes com diferentes estilos e forças se encontram em um conflito desorganizado até que um, inevitavelmente, acabe com o outro.