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A economia gerada pela adoção do software livre no judiciário será um dos temas debatidos na mesa redonda do fisl que acontecerá na sexta-feira, 18. No evento, o Grupo de Trabalho sobre Software Livre do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) vai apresentar um projeto de migração para o BrOffice baseado no case do TRT da 4ª Região - RS. Luís Fernando Pontello, que foi o responsável pela migração gaúcha e lidera o Grupo de Trabalho do CSJT, é um dos componentes da mesa.
"A economia em custo com licenças foi um dos principais motivos da mudança, pois o TRT estava trabalhando ainda com o Microsoft Office 97 e precisaria fazer um upgrade. Calculamos em cerca de R$ 650 mil, a economia em licenciamento de software até o momento", informa Pontello, diretor do serviço de informatização do 1º Grau do TRT.
Pontello conta que a estratégia de implantação procurou considerar as maiores facilidades para iniciar a migração, no departamento onde o uso da suíte de aplicativos Office era feita de forma mais superficial. Em um segundo momento, já possuindo know how sobre a migração, foi feita a mudança na área istrativa do Tribunal. Os treinamentos externos envolveram, além da equipe de TI, os usuários que utilizam a suíte de aplicativos office de maneira mais aprofundada. O restante do pessoal, mais de 300 servidores, contou com treinamento interno.
O uso do BrOffice não é a única experiência do judiciário gaúcho com o software de código aberto. "Em 1998, implantamos um servidor Linux Red Hat 6.2 rodando uma base de dados Oracle para consultas pela internet. Em 2001, adotamos o Apache como webserver. Estas experiências nos trouxeram, principalmente, a confiança na utilização de produtos que não tinham o e de uma grande empresa por trás, como é o caso dos softwares proprietários, mas que se mostraram extremamente robustos, estáveis, e que nos trouxeram uma nova forma de e, através da comunidade do software livre, compartilhando informações via web, por exemplo. Outra experiência importante foi a migração de nossas 58 LANs de todo o estado para Linux Red Hat", afirma Pontello.
O projeto também precisou adequar o inFOR, aplicativo interno do TRT, ao BrOffice.org, uma vez que este trabalhava com chamadas ao Microsoft Word. O aplicativo, desenvolvido em Delphi sobre base de dados Oracle, foi adadptado em parceria entre a equipe de TI e uma consultoria especializada, envolvendo uma analista de sistemas e um programador.Em um mês, a adaptação estava concluída. "O inFOR ou a rodar muito bem com o BrOffice.org. Na prática, apenas pequenos ajustes tiveram que ser feitos durante o projeto-piloto que fizemos em algumas máquinas, que durou cerca de duas semanas. Conseguimos fazer deste projeto uma grande sucesso, e um referencial
para o projeto nacional", comemora.
"A economia em custo com licenças foi um dos principais motivos da mudança, pois o TRT estava trabalhando ainda com o Microsoft Office 97 e precisaria fazer um upgrade. Calculamos em cerca de R$ 650 mil, a economia em licenciamento de software até o momento", informa Pontello, diretor do serviço de informatização do 1º Grau do TRT.
Pontello conta que a estratégia de implantação procurou considerar as maiores facilidades para iniciar a migração, no departamento onde o uso da suíte de aplicativos Office era feita de forma mais superficial. Em um segundo momento, já possuindo know how sobre a migração, foi feita a mudança na área istrativa do Tribunal. Os treinamentos externos envolveram, além da equipe de TI, os usuários que utilizam a suíte de aplicativos office de maneira mais aprofundada. O restante do pessoal, mais de 300 servidores, contou com treinamento interno.
O uso do BrOffice não é a única experiência do judiciário gaúcho com o software de código aberto. "Em 1998, implantamos um servidor Linux Red Hat 6.2 rodando uma base de dados Oracle para consultas pela internet. Em 2001, adotamos o Apache como webserver. Estas experiências nos trouxeram, principalmente, a confiança na utilização de produtos que não tinham o e de uma grande empresa por trás, como é o caso dos softwares proprietários, mas que se mostraram extremamente robustos, estáveis, e que nos trouxeram uma nova forma de e, através da comunidade do software livre, compartilhando informações via web, por exemplo. Outra experiência importante foi a migração de nossas 58 LANs de todo o estado para Linux Red Hat", afirma Pontello.
O projeto também precisou adequar o inFOR, aplicativo interno do TRT, ao BrOffice.org, uma vez que este trabalhava com chamadas ao Microsoft Word. O aplicativo, desenvolvido em Delphi sobre base de dados Oracle, foi adadptado em parceria entre a equipe de TI e uma consultoria especializada, envolvendo uma analista de sistemas e um programador.Em um mês, a adaptação estava concluída. "O inFOR ou a rodar muito bem com o BrOffice.org. Na prática, apenas pequenos ajustes tiveram que ser feitos durante o projeto-piloto que fizemos em algumas máquinas, que durou cerca de duas semanas. Conseguimos fazer deste projeto uma grande sucesso, e um referencial
para o projeto nacional", comemora.