BSMotion não quer mais brincar! 366ss

Os simuladores de força G – equipamentos que dão mais realismo a jogos eletrônicos de corrida e aviação – da empresa gaúcha BSMotion estão entre as grandes atrações da Campus Party 2012. Com filas para andar em seus “brinquedinhos”, a empresa atraiu até o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que apareceu na Rede Globo balançando num dos simuladores. 46a50

08 de fevereiro de 2012 - 17:08
BSMotion não quer mais brincar!

Os simuladores de força G – equipamentos que dão mais realismo a jogos eletrônicos de corrida e aviação – da empresa gaúcha BSMotion estão entre as grandes atrações da Campus Party 2012.

Com filas para andar em seus “brinquedinhos”, a empresa atraiu até o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que apareceu na Rede Globo balançando num dos simuladores.

Só falta converter a atração em dinheiro. Apesar da badalação, a empresa ainda analisa como fazer da diversão um negócio sério.

Empreendimento com seis meses como CNPJ, a BSMotion tem três sócios – os irmãos Gabriel Sffair, 26 anos, e João Pedro Sffair, 28 anos, respectivamente estudante e diplomado em engenharia de controle e automação; além de Pedro Boessio, 37 anos, estudante de engenharia mecânica.

Feito em casa
O projeto começou em 2009, quando os irmãos Sffair fizeram um simulador de força G com canos de PVC para dar mais realismo aos seus jogos de corrida. O projeto utilizado foi de um simulador mecânico, adaptado por um engenheiro grego.

Foi a escola do simulador atual, cuja parte mecânica é toda desenvolvida pelos gaúchos, assim como o software que capta as informações do jogo e rea para os comandos dos movimentos de motores e engrenagens.

A brincadeira virou empresa em 2011, quando foi exibida, em uma versão de aço, na Campus Party.

“A reação do público foi muito boa, e a gente viu que poderia ganhar dinheiro com isso”, conta Gabriel Sffair.

O negócio também foi todo ajeitado em casa, com os irmãos, o amigo e um tio, que entrou com o capital inicial de R$ 30 mil para a arrancada da empresa.

Primeiros clientes
De lá para cá, a novidade já foi atração de eventos de montadoras, como a Wolksvagen, construtoras, como Cyrella, e do Planeta Atlântida, sempre disponibilizada gratuitamente aos frequentadores.

Até hoje, a BSMotion já participou de 10 eventos. 

E agradou: “teve um que inclusive quis pagar além do combinado, de tanto que gostou”, lembra Sffair.

Força o quê?
De modo simples, a grande atração do simulador, a força G, é a força da gravidade, sentida especialmente em carros e aviões.

Cada vez que um ageiro se sente pressionado ao assento de um carro acelerando, está sentindo os efeitos dessa força, que “joga” o peso para trás, exercendo pressão no corpo.

Por isso, sempre que o simulador da BSMotion é acelerado, o equipamento empina a frente, para criar o mesmo efeito.

No simulador de voo, dá até para sentir a sensação de voar de cabeça para baixo.

Aprovado pelo público
O estudante de Engenharia da Computação William Junior, 19 anos, de Brasília, fez duas tentativas para dar uma volta de três minutos nos simuladores.

Na primeira, a fila era tão grande que ele desistiu. Já na segunda, esperou 40 minutos. E, segundo relata, a espera compensou.

“É, com certeza, o simulador mais realista e com a resposta mais rápida aos comandos. A gente até se perde no controle. Tem que se ambientar um pouco pra depois entrar no jogo de verdade”, disse o estudante, que visita pela primeira vez a Campus Party.

Mas será que ele pagaria para andar no equipamento fora do evento?

“Depende do preço. De R$ 5 a R$ 10, eu pagaria sem pensar. Acima disso, teria que ver outras coisas, como o tempo para jogar", pondera. "Mas é uma ótima ideia”, completa.

Novas possibilidades
Na prática, no entanto, o valor sugerido pelo estudante é baixo, diz Sffaie. Segundo ele, R$ 10 a cada três minutos de jogo não sustenta o negócio.

“A gente tem uma dificuldade de escala. É pouco dinheiro que entra por pessoa (cobrando R$ 10)”, diz Sffair.

Alternativas, no entanto, já são pensadas. A mais óbvia, segundo o empreendedor gaúcho, seria fabricar para venda ao usuário final.

Outra possibilidade é portar a plataforma para outras aplicações, como o cinema 4D.

"Entretanto, não é algo para o curto prazo", ite Sffair. "A não ser que surgisse uma encomenda”, finaliza.

*Guilherme Neves cobre a Campus Party a convite da organização do evento.

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