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Laércio Albuquerque. Foto: divulgação.
A CA Technologies está mudando sua estrutura de negócios no Brasil. A mudança prevê a formação de três unidades distintas de operação e eliminação do cargo de presidente no país.
Segundo destacou a companhia em nota à imprensa, cada uma das novas divisões será dirigida por um executivo diferente, descentralizando o comando da empresa.
De acordo com Laércio Albuquerque, presidente da CA na América Latina, a mudança organizacional estava em avaliação há meses, e ará a ser oficial a partir de abril.
"A economia dos aplicativos tem mudado a forma como as empresas fazem negócios e era preciso adaptar nosso modelo", afirmou o presidente.
Um dos fatores indicativos da mudança foi a saída de Ricardo Fernandes da presidência nacional CA em janeiro. Com a nova estrutura, os três líderes de divisão se reportarão diretamente a Albuquerque.
A primeira unidade, chamada "platinum", será comandada por Marcel Bakker, ex-diretor da empresa de segurança RSA, subsidiária da CA. A divisão se dedicará exclusivamente a contratos com grandes empresas.
A outra divisão será voltada ao segmento público, comandada por Eduardo Pedrinha, executivo com agens pela IBM e pela própria CA.
Por fim, a unidade "growth" terá foco em tecnologias e clientes de grande potencial de crescimento. A divisão terá Rosano Moraes, executivo com 18 anos de CA, na liderança.
Para impulsionar a unidade growth, que dará a atenção a verticais que estão agora investindo em atualização tecnológica, como o setor de saúde, a empresa pretende reforçar seus canais, incluindo uma nova estrutura de inside sales. As grandes contas e de setor público seguirão atendidas diretamente pela CA.
O plano com a divisão inside sales é elevar o grau de especialização, tantos das equipes de atendimento quanto dos produtos, ando também a oferecer soluções no formato software como serviço (SaaS).
A equipe de Inside Sales será comandada pelo novo vice-presidente Rene Osorio, que esteve à frente da equipe de vendas da SAP na América Latina. O executivo também se reporta à liderança de América Latina.
Ao apostar em novas formas de delivery, a companhia espera expandir sua carteira de clientes, também atingindo clientes de médio porte.
“Cerca de 30% do PIB nacional é gerado por empresas mais novas que, por natureza, são mais ágeis e demandam rapidez e inovação para poder crescer. Nossa tecnologia ajudará essas empresas a crescerem e competirem no mercado", afirma Albuquerque.
Atualmente, grandes corporações representam 80% da receita da companhia, embora sejam apenas um quinto do número total de clientes. Em 2013, a companhia teve uma receita global de US$ 1,07 bilhão, queda de 2% em relação ao ano anterior.