GESTÃO

Caminhos para a transformação digital 2ld4q

CIOs das empresas Paquetá, Tramontina, Randon, Dimed e Arezzo discutiram o assunto no Seminário Executivo da Sucesu-RS. 142g48

14 de maio de 2018 - 16:30
O Seminário Executivo da Sucesu-RS promoveu uma discussão sobre transformação digital. Foto: Divulgação.

O Seminário Executivo da Sucesu-RS promoveu uma discussão sobre transformação digital. Foto: Divulgação.

A transformação digital é um dos temas com maior evidência no universo da tecnologia da informação atualmente. 

A busca por meios de digitalizar a operação se tornou um dos focos de atuação de grande parte dos diretores de TI pelo Brasil.

No entanto, há diferentes formas de alcançar esses objetivos e as empresas ainda trabalham para identificar caminhos e designar prioridades.

Durante o Seminário Executivo da Sucesu-RS, realizado na última semana, CIOs das empresas Paquetá, Tramontina, Randon, Grupo Dimed e Arezzo discutiram o assunto com a mediação de Willian Valente, diretor da Capgemini.

Na Paquetá, empresa do setor de calçados que faturou R$ 2,2 bilhões em 2017 , o desafio inicial para projetos de transformação foi identificar responsabilidades, pois o tema foi dividido entre a área de TI (para áreas ligadas ao varejo) e o setor de engenharia (para inovação na indústria).

"Quando um projeto da engenharia chegava em alguma solução digital, era preciso envolver a TI também. Nos últimos anos, a empresa ou a envolver todos os setores com grupos horizontais e multidisciplinares para criar iniciativas de jornada do cliente com uso de design thinking", relata Gervásio Scheibel, gerente de TI da Paquetá.

Na Arezzo, a maior dificuldade na visão do CIO, Marcelo Manoel, está ligada à inovação na operação de fábrica.

"Já temos alguns sensores para identificar defeitos e controladores para medir a produtividade, mas isso é uma pequena parte em relação a tudo que pode ser trabalhado nesse segmento", comenta.

Para a área de varejo, as novidades estão em soluções como checkout móvel, que também permite a visualização de indicadores de vendas e comparações com números de outras lojas da marca nos celulares utilizados pela equipe.

A Tramontina, fabricante de produtos para a casa, priorizou as áreas de produção e gestão de estoque no momento de aplicar ideias de digitalização. A responsabilidade de levar inovação para a fábrica é da equipe de TI, que levou parte dos profissionais para o dia a dia da produção. 

"Há um ano atrás seis pessoas eram responsáveis por receber todos os pedidos de lojas e consumidores para a Tramontina e definir como o atendimento seria priorizado, pois nem sempre há estoque para suprir todos. Hoje isso é feito por um sistema que define as quantidades a serem produzidas e como a distribuição de pedidos será feita, de acordo com critérios definidos pela empresa", detalha Marcos Antonio Sganderlla, gerente de TI da Tramontina.

A Tramontina exporta para 120 países e tem faturamento anual na faixa de R$ 5 bilhões por ano.

Já a rede de farmácias Panvel, do Grupo Dimed, apostou na digitalização e integração dos canais de venda. No ano ado, a empresa criou o programa Prateleira Infinita com o objetivo de combinar lojas físicas, e-commerce, aplicativo e televendas (Alô Panvel).

O modelo permite que o consumidor faça compras pela internet e receba os produtos em casa ou retire nas lojas. Além disso, é possível adquirir produtos nas lojas e receber no endereço desejado. 

"Buscamos a digitalização da conveniência, que é um dos pilares da operação das farmácias, por isso muitas vezes vemos lojas próximas umas das outras. Então, as novidades digitais tem esse propósito e estão alinhadas com a estratégia da empresa, além de facilitar o processo offline também, pois o app permite verificar lojas próximas que tem estoque da mercadoria desejada", conta Alexandre Rodrigo Arnold, gerente executivo de TI do Grupo Dimed.

Para a Randon, o plano de inovação envolveu a criação de um núcleo exponencial focado em novidades para o back-office.

"Além disso, estamos trabalhando com a cultura da empresa para levar esse conceito para as lideranças. O projeto Profissional do Futuro, por enquanto oferecido para diretorias e gerências, quer preparar os executivos para aderir ao cenário de digitalização", completa Carlos Roberto Arins do Nascimento, gerente executivo de TI da CSC da Randon.

* Júlia Merker cobriu o I Seminário Executivo de 2018 da Sucesu-RS, em Viamão, a convite da entidade.

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