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Com custo de R$ 3,5 milhões, começa a ser implantado em Canoas o sistema de detecção de disparos (SDD) da californiana Shotspotter.
Segundo informações do secretário municipal de segurança pública, Alberto Kopittke, o equipamento fará parte do Programa Canoas Mais Segura, e será implantado na região do bairro de Guajuviras, numa área de 3.3 km2.
A tecnologia, que promete redução de até 40% da taxa de homicídios e de 70% da troca de tiros em áreas públicas, consiste na instalação de sensores de áudio camuflados em áreas urbanas.
Em caso de disparo de arma de fogo no perímetro coberto os sensores emitem alertas a uma cental de polícia ou órgão de segurança, ou a dispositivos portáteis utilizados por policiais que estejam em diligência. Os instrumentos ainda distinguem o que é tiro do que é fogo de artifício ou outro evento, de acordo com a acústica.
Ao todo serão 36 sensores, e a meta é que o sistema comece a funcionar ainda em maio.
Quarto maior município do estado e o mais populoso da região metropolitana de Porto Alegre - são 330 mil habitantes - Canoas registrou em 2008 um assassinato a cada três dias. Dos 1.723 homicídios ocorridos no Rio Grande do Sul, 119 foram na cidade, o que conferiu ao município o terceiro pior índice do estado.
No mapeamento elaborado pela Brigada Militar de Canoas, dois bairros concentram mais da metade dos assassinatos: Guajuviras – que comporta 70 mil habitantes - e Mathias Velho, com 50 mil moradores. A região responde por cerca de 60% dos crimes na cidade.
Em 2009, por exemplo, foram 124 homicídios, sendo 50 apenas no Guajuviras.
Os recursos para implantação do SDD são provenientes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que disponibilizou R$ 7 milhões. Além disso, a prefeitura municipal destinou outros R$ 4 milhões para ações de segurança.
De acordo com Kopittke, o foco do planejamento está no aspecto preventivo. “As câmeras, por exemplo, são mais destinadas a prevenir crimes contra o patrimônio no local onde estão instaladas. Como nossa meta principal é diminuir o número de homicídios, a redução do número de disparos de arma tende a colaborar com nosso objetivo”, declara o secretário.
A central de comando do SDD será instalada na Central Integrada de Monitoramento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), onde também está abrigada a central de monitoramento dos 160 alarmes dos prédios públicos, das 44 câmeras de video-monitoramento e os GPS das viaturas da Guarda Municipal.
“Desde 2005 os índices de violência no município cresceram cerca de 30% ao ano. Com a instalação da GGI-M em 2009 e a reestruturação da guarda municipal, já estamos conseguindo estabilizar esses número”, enfatiza Kopittke.
Completam a ação da Secretaria Municipal de Segurança a instalação de câmeras em parques municipais, sendo 10 câmeras no Eduardo Gomes e outras dez no Getúlio Vargas, e de um observatório de Segurança.
Com custo de R$ 1 milhão, retirados do orçamento do Pronasci, o observatório integrará todas as bases de dados e produzirá um diagnóstico dos crimes ocorridos nos últimos anos. Com base nesse estudo, será criado um plano estratégico de atuação da polícia local.
Quanto ao custo dos sistemas, o secretário defende: “Quando se trata de saúde, por exemplo, ninguém deixa de comprar os melhores equipamentos. Acho que está na hora de a segurança também ter este entendimento”, conclui.
Tecnologia ShotSpotter
A tecnologia de Detecção de Tiros da ShotSpotter e a sua então provável instalação no Rio Grande do Sul foi tema de matéria no Baguete e pode ser conferida na íntegra no link relacionado abaixo.
Segundo informações do secretário municipal de segurança pública, Alberto Kopittke, o equipamento fará parte do Programa Canoas Mais Segura, e será implantado na região do bairro de Guajuviras, numa área de 3.3 km2.
A tecnologia, que promete redução de até 40% da taxa de homicídios e de 70% da troca de tiros em áreas públicas, consiste na instalação de sensores de áudio camuflados em áreas urbanas.
Em caso de disparo de arma de fogo no perímetro coberto os sensores emitem alertas a uma cental de polícia ou órgão de segurança, ou a dispositivos portáteis utilizados por policiais que estejam em diligência. Os instrumentos ainda distinguem o que é tiro do que é fogo de artifício ou outro evento, de acordo com a acústica.
Ao todo serão 36 sensores, e a meta é que o sistema comece a funcionar ainda em maio.
Quarto maior município do estado e o mais populoso da região metropolitana de Porto Alegre - são 330 mil habitantes - Canoas registrou em 2008 um assassinato a cada três dias. Dos 1.723 homicídios ocorridos no Rio Grande do Sul, 119 foram na cidade, o que conferiu ao município o terceiro pior índice do estado.
No mapeamento elaborado pela Brigada Militar de Canoas, dois bairros concentram mais da metade dos assassinatos: Guajuviras – que comporta 70 mil habitantes - e Mathias Velho, com 50 mil moradores. A região responde por cerca de 60% dos crimes na cidade.
Em 2009, por exemplo, foram 124 homicídios, sendo 50 apenas no Guajuviras.
Os recursos para implantação do SDD são provenientes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que disponibilizou R$ 7 milhões. Além disso, a prefeitura municipal destinou outros R$ 4 milhões para ações de segurança.
De acordo com Kopittke, o foco do planejamento está no aspecto preventivo. “As câmeras, por exemplo, são mais destinadas a prevenir crimes contra o patrimônio no local onde estão instaladas. Como nossa meta principal é diminuir o número de homicídios, a redução do número de disparos de arma tende a colaborar com nosso objetivo”, declara o secretário.
A central de comando do SDD será instalada na Central Integrada de Monitoramento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), onde também está abrigada a central de monitoramento dos 160 alarmes dos prédios públicos, das 44 câmeras de video-monitoramento e os GPS das viaturas da Guarda Municipal.
“Desde 2005 os índices de violência no município cresceram cerca de 30% ao ano. Com a instalação da GGI-M em 2009 e a reestruturação da guarda municipal, já estamos conseguindo estabilizar esses número”, enfatiza Kopittke.
Completam a ação da Secretaria Municipal de Segurança a instalação de câmeras em parques municipais, sendo 10 câmeras no Eduardo Gomes e outras dez no Getúlio Vargas, e de um observatório de Segurança.
Com custo de R$ 1 milhão, retirados do orçamento do Pronasci, o observatório integrará todas as bases de dados e produzirá um diagnóstico dos crimes ocorridos nos últimos anos. Com base nesse estudo, será criado um plano estratégico de atuação da polícia local.
Quanto ao custo dos sistemas, o secretário defende: “Quando se trata de saúde, por exemplo, ninguém deixa de comprar os melhores equipamentos. Acho que está na hora de a segurança também ter este entendimento”, conclui.
Tecnologia ShotSpotter
A tecnologia de Detecção de Tiros da ShotSpotter e a sua então provável instalação no Rio Grande do Sul foi tema de matéria no Baguete e pode ser conferida na íntegra no link relacionado abaixo.