
Catedral é um símbolo da França. Foto: Pixabay.
A Capgemini, multinacional sa de TI, decidiu doar € 1 milhão para ajudar na reconstrução da catedral de Notre-Dame, marco arquitetônico e histórico no coração de Paris parcialmente destruído por um incêndio nesta segunda-feira, 15.
“Como uma empresa internacional nascida na França, queríamos prestar solidariedade com o esforço nacional para reconstruir esta obra-prima do patrimônio da humanidade”, afirma o CEO da Capgemini, Paul Hermelin.
O incidente gerou uma comoção mundial. Em cadeia nacional, o presidente Emmanuel Macron prometeu a reconstrução em até cinco anos.
O setor privado francês compareceu em peso. Doações para reconstruir Notre-Dame, se concretizadas, somarão R$ 2,87 bilhões.
Algumas das maiores doações vieram do bilionário francês Bernard Arnault, que anunciou ontem que ele e seu grupo LVMH doarão € 200 milhões.
Outros € 200 milhões foram prometidos pela família Bettencourt Meyers, sócia da L’Oreal.
Com uma receita de € 13,2 bilhões, a Capgemini foi um pouco mais modesta na suas doações do que a LVMH, dona de um faturamento na faixa dos € 20 bilhões e da L’Oreal, que fica na faixa dos € 40 bilhões.
Também é verdade que a natureza dos negócios das empresas é muito diferente.
A Capgemini é uma empresa que atua no mercado B2B e tem 200 mil profissionais, distribuídos em mais de 40 países, dos quais uma minoria deve ser sa.
Já a L'Oreal e LVMH são marcas que se confundem com a própria França, à sua maneira tão simbólicas como a Notre Dame, a Torre Eiffel ou o pão baguete.
A Louis Vuitton, uma das principais marcas da LVMH, é considerada a marca mais valorizada do país e a L'Oreal vem logo em terceiro, de acordo com um estudo da consultoria especializada Kantar.