(1).jpg?w=730)
Tecnologia rastreia desde a origem até a chegada às gôndolas. Foto: Pexels.
O Carrefour começou a utilizar a solução IBM FoodTrust nas lojas do estado de São Paulo para rastrear frutas cítricas, como laranjas e tangerinas, com a tecnologia blockchain.
Através de QR Codes nas embalagens, os clientes têm o a informações sobre o histórico de produção e transporte do produto, tais como a origem, safra, data de coleta, de processamento no packing house e chegada às gôndolas.
"Essa tecnologia contribui para a democratização da informação sobre a origem do produto para o consumidor, assim, ele pode escolher de forma responsável os alimentos que leva para casa, optando por produtos cuja história é possível conhecer e promover", avalia Lucio Vicente, head de sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil.
A rede de supermercados já utilizava o blockchain desde 2019, quando adotou a FoodTrust em uma linha de suínos.
Neste caso, a solução permite também o o a dados sobre criação e controle veterinário, alimentação dos animais, transporte até o abatedouro e açougue, abate e controle de qualidade.
Até o final de 2021, a expectativa é de que o uso do blockchain seja estendido a outras cadeias do selo Sabor & Qualidade.
Atualmente, a linha conta com 22 fornecedores de todas as regiões do Brasil e 24 cadeias produtivas com mais de 200 SKUs, com destaque para frutas como uva, mamão e laranja, além de carnes bovinas e suínas, presunto serrano, ovos, aves e peixes.
Há mais de 45 anos no país, o Grupo Carrefour Brasil está presente em todos os estados e no Distrito Federal, com uma operação que abrange mais de 721 pontos de venda e mais de 95 mil colaboradores.
Com faturamento de R$ 74,8 bilhões em 2020, a operação é a segunda dentre os 30 países onde o Grupo Carrefour opera na Europa, Ásia e América Latina. No ano ado, a receita global da companhia totalizou € 78,6 bilhões.