Ceitec entrega primeiro lote de chips 1v2i4j

O Ceitec entrega nesta quinta-feira, 30, o primeiro lote em escala comercial de chips produzidos pela estatal. São 15 mil chips GBL, que serão reados à Altus, de São Leopoldo, que irá utilizar os micro-circuitos em sua Série Ponto, linha de produtos voltados à automação industrial.

A estatal, instalada em Porto Alegre, produziu o primeiro chip brasileiro em larga escala. Ainda segundo o presidente da Ceitec, Eduard Weichselbaumer, o volume entregue a Altus também é inédito no país.
30 de abril de 2009 - 10:10
O Ceitec entrega nesta quinta-feira, 30, o primeiro lote em escala comercial de chips produzidos pela estatal. São 15 mil chips GBL, que serão reados à Altus, de São Leopoldo, que irá utilizar os micro-circuitos em sua Série Ponto, linha de produtos voltados à automação industrial.

A estatal, instalada em Porto Alegre, produziu o primeiro chip brasileiro em larga escala. Ainda segundo o presidente da Ceitec, Eduard Weichselbaumer, o volume entregue a Altus também é inédito no país.

“Essa é a primeira vez que um chip brasileiro chega a esse volume de produção", destaca ele. “Sendo um chip de controle industrial, existe a possibilidade de o volume produzido ser ainda muito maior”, complementa.

Os circuitos, criados, desenhados, produtizados e comercializados pelo Ceitec, tiveram desenvolvimento em conjunto com a Altus e ganharam, em 2008, o Prêmio Inovação Tecnológica da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Conforme Weichselbaumer, o objetivo do Ceitec é manter a produção de altos volumes de chips, focando segmentos de mercado como RFID, wireless communications e digital multimedia.

O chip
Para desenvolver o chip em conjunto com o Ceitec, a Altus participou de todo o processo de criação do componente eletrônico: definição do circuito, acompanhamento do desenvolvimento do projeto e prototipagem do circuito integrado, além dos testes de funcionalidades.

O primeiro lote piloto foi entregue a empresa, pelo Ceitec, em 2007.

O equipamento possibilita maior desempenho aos produtos a que é aplicado, pois utiliza uma solução dedicada ao invés de componentes genéricos no mercado, o que também se reflete em redução de matéria-prima e simplicidade de montagem no processo fabril, além de permitir um design mais compacto.

“O primeiro chip comercial brasileiro demonstra a capacidade do país em desenvolver tecnologia, de inovar e ter a segurança de proteção intelectual nos seus desenhos de circuitos eletrônicos", finaliza o presidente da Altus, Luiz Gerbase.