Centro pode virar Tecnocentro 4x6j2s

Um grupo de 14 empresas de TI quer transformar o centro de Porto Alegre no novo pólo de tecnologia da capital, em um projeto até agora batizado de Tecnocentro. Representantes das companhias têm se reunido periodicamente na sede do Seprorgs para articular o aluguel em conjunto de espaços em prédios do bairro, gerando assim possibilidades de redução de custos em infraestrutura no local. 67d60

24 de agosto de 2010 - 16:56
Centro pode virar Tecnocentro

Um grupo de 14 empresas de TI quer transformar o centro de Porto Alegre no novo pólo de tecnologia da capital, em um projeto até agora batizado de Tecnocentro.

Representantes das companhias têm se reunido periodicamente na sede do Seprorgs para articular o aluguel em conjunto de espaços em prédios do bairro, gerando assim possibilidades de redução de custos em infraestrutura no local.

“Do grupo, pelo menos dez já estão sediados no bairro e buscam ampliar o espaço”, comenta o presidente do Seprorgs, Edgar Serrano, salientando que os empresários já têm em vista três prédios na região da rua Sete de Setembro, com espaço total disponível de 21 mil m2.

De acordo com o presidente do sindicato, a meta é atrair interessados hoje localizados em outras partes da cidade.

O principal atrativo é o preço: de acordo com informações da imobiliária Auxiliadora Predial, o aluguel de uma sala de 50m2 no centro sai por R$ 800 entre aluguel e condomínio, bem abaixo de áreas mais nobres como o Moinhos de Vento ou a região da avenida Carlos Gomes, onde o mesmo espaço sai por R$ 1,2 mil.

Além do valor do aluguel, conta pontos no centro a facilidade dos transportes representada pelo metrô e o fato da maioria das linhas de ônibus ter seus terminais na região, além da grande presença de instituições de ensino.

Um levantamento da InovaPoa aponta que 22 mil estudantes circulam pela região. “O bairro também é muito bem servido de serviços de telecomunicações e dificilmente fica sem luz”, agrega Serrano.

O empresário destaca também o movimento de revitalização do chamado Centro Histórico, que tirou os camelôs da praça XV e agora está reformando o entorno da Alfândega.

A iniciativa dos empresários não é o primeiro movimento para levar tecnologia ao centro da capital, nos moldes do que acontece em Recife no Porto Digital para o software ou no centro de São Paulo para companhias de center.

Representantes de entidades de TI já manifestaram interesse em que a área de tecnologia tivesse um espaço reservado dentro do projeto de reforma do Cais do Porto. A iniciativa acabou perdendo força, em meio aos inúmeros atrasos e contratempos do projeto.

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