CEOs estão desconectados de TI, diz estudo 125c5e

De acordo com estudo da empresa de pesquisas e análises Forrester, somente 16% dos chefes executivos (CEOs) das companhias mundiais de grande porte mencionam tecnologia nos relatórios anuais de gestão. 1i6d6z

Além disso, algumas empresas de tecnologia - entre elas Microsoft, Dell, HP e IBM - estão na lista das que não mencionam a infraestrutura interna de TI nesses documentos.

10 de junho de 2010 - 10:21

De acordo com estudo da empresa de pesquisas e análises Forrester, somente 16% dos chefes executivos (CEOs) das companhias mundiais de grande porte mencionam tecnologia nos relatórios anuais de gestão.

Além disso, algumas empresas de tecnologia - entre elas Microsoft, Dell, HP e IBM - estão na lista das que não mencionam a infraestrutura interna de TI nesses documentos.

Para George Colony, CEO da Forrester, os dados mostram que a tecnologia tradicional e o maior líder da empresa não estão conectados, conforme informa a ComputerWorld.

A abordagem tradicional de tecnologia, de acordo com o Forrester, é aquela na qual os negócios depositam projetos no departamento de TI, que deve se contorcer para istrar a demanda e a entrega. “Em um contexto desses, o CEO realmente não consegue agregar valor”, diz Colony.

Por outro lado, na abordagem mais moderna, o executivo diz que a organização se concentra em um número determinado de capacidades chaves para o negócio - de 10 a 15 -, em vez de criar centenas de projetos. Nesse caso, o CEO pode e deve se envolver.

“Para chegar a esse ponto, o CEO deve ter uma visão de alto nível da direção que a companhia está tomando. Apesar de isto soar óbvio, não é o que acontece com frequência”, ressalta Colony.

Nesse contexto, o CEO e o CIO trabalham em conjunto: enquanto o CEO promove mudanças na forma como os relacionamentos ocorrem dentro da companhia, o CIO assume um papel no qual não se restringe a receber ordens, mas trabalha em conjunto com os departamentos de negócios para definir prioridades.

“O CIO precisa colocar, sob discussão, as melhores práticas de TI, orientando sobre o funciona ou não e quais  capacidades podem realmente transformar a organização”, completa o executivo.

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